Capítulo 2 - O Pedido do Lect e a Resposta da Melody
| Ryan | [AGORA, ALGUÉM PODERIA EXPLICAR TUDO ISSO?]
A voz calma do Ryan trouxe paz de volta ao saguão. Dois homens e uma mulher estão sentados envergonhados diante dele: Hubert, Shuu e Luciana. Melody, Micah e Lect observavam de uma distância segura.
| Ryan | [Lorde Hubert], disse o velho mordomo, [o senhor disse que saiu do escritório para uma pequena pausa, então fui procurá-lo, e o que encontrei? Estou perguntando de verdade. Não tenho a menor ideia]
| Hubert | [Eu estava, er...]
| Ryan | [Shuu], continuou Ryan, [eu não o mandei engraxar as botas do nosso senhor? Ah, mas que bobagem a minha, você já deve ter terminado se está se divertindo aqui no saguão]
| Shuu | [Não terminei, Mestre Ryan], choramingou o mordomo.
| Ryan | [Não terminou. E mesmo assim o encontro cochilando]
| Shuu | [Não foi de propósito! Eu estava apagado! Lady Luciana fez isso!]
| Luciana | [C-como ousa jogar a culpa em mim!], a jovem cuspiu as palavras.
| Ryan | [Minha senhorita], os olhos do Ryan se estreitaram.
Luciana deu um gritinho. [S-sim?]
Um arrepio percorreu a sala ao sentir a raiva fervilhando sob a voz plácida do Ryan.
| Ryan | [Pensei que a academia pudesse aprimorar alguns de seus... traços mais rudes. Me dói, minha senhorita, ver que você voltou para casa mais turbulenta do que nunca]
| Luciana | [T-traços rudes?]
| Ryan | [Melody, converse com a Lieulia sobre um currículo. Nossa boa senhorita precisa de uma reciclagem em assuntos de refinamento. Uma reciclagem completa]
| Luciana | [Ryan!]
| Melody | [Como desejar], respondeu a empregada.
| Luciana | [Melody!]
Os olhos suplicantes de sua senhorita não dissuadiram a Melody de seguir seu caminho. Ela tem estado mais violenta do que o normal ultimamente. Deve ser o harisen que lhe dei.
Vários atos em particular vieram à mente, principalmente cometidos contra o Shuu sempre que ele tentava algo com ela. Melody havia projetado o Harisen Sagrado para golpear sem causar danos físicos, mas isso pareceu apenas alimentar os instintos mais primitivos da Luciana.
Eu jamais pensaria em confiscar um presente de aniversário dela, o que deixa apenas uma opção: lembrá-la do que significa ser uma verdadeira dama e garantir que ela nunca se esqueça!
| Melody | [Você está em boas mãos, minha senhorita], assegurou Melody. [Até o final do verão, você estará de volta à sua forma normal. Não se preocupe. Você já fez tudo isso antes]
| Luciana | [Por favor, não!], soluçou Luciana. [Qualquer coisa, menos isso! Por favor!]
Tudo voltou à tona. Os pesadelos. Lembranças cruéis de suas primeiras lições na capital. Melody não é gentil consigo mesma e, portanto, não é gentil com os outros. Luciana sabe disso em primeira mão, e ver a Melody sorrindo para si mesma acordou um medo profundo e familiar em seu estômago. Ela lamentou, mas ninguém a ouviu. Os outros não entendem o horror de sua sentença.
Terminado seu sermão, Ryan voltou sua atenção para o Lect. [Peço desculpas pelo transtorno que nossa casa lhe causou, meu senhor]
| Lect | [T-tudo bem, de verdade], disse o cavaleiro. [A culpa é parcialmente minha por ter chegado sem avisar]
| Hubert | [Viu, Ryan?!], o gigante Hubert fez beicinho. [O garoto nos incomodou primeiro!]
| Shuu | [É isso aí!], Shuu gritou em concordância. [A culpa é toda do bonitão—]
| Ryan | [Meu senhor. Shuu. Precisam de mais alguma correção?], disse o mordomo.
Os garotos se sobressaltaram, pediram desculpas e imediatamente se calaram.
Ryan suspirou. [Lorde Hubert, o que exatamente nosso convidado fez para lhe causar tal ofensa? Isso é tão diferente de você]
Hubert hesitou em suas palavras. [Ele, er, bem, ele...], seus olhos se desviaram do cavaleiro para a Melody.
Ryan entendeu imediatamente e suspirou novamente. [Melody, acompanhe o Sir Froude até a sala de estar, por favor?]
| Melody | [Agora, Mestre Ryan?], ela perguntou.
| Ryan | [Sim. Independentemente de suas intenções, um convidado é um convidado, e devemos recebê-lo como tal. Concorda que é apenas uma questão de etiqueta, sim, meu senhor?]
| Hubert | [B-bem], disse Hubert.
| Ryan | [Sim, meu senhor?]
Sob a ameaça do olhar penetrante do Ryan, o espírito do Hubert definhou. [Mostre-lhe a sala de estar]
Ryan voltou-se para o Lect e fez uma reverência. [A Casa Luthorburg lhe dá as boas-vindas, Sir Lectias Froude. Espero que nossa modesta hospitalidade seja de sua satisfação]
| Lect | [Hum, obrigado], murmurou o cavaleiro.
| Melody | [Chá?]
| Lect | [Oh, obrigado]
Melody e Lect estão sentados frente a frente na sala de estar, mas não estão sozinhos.
| Luciana | [Então, o que você quer com a Melody?], Luciana sentou-se bem ao lado de sua empregada e se recusou a se mexer.
| Lect | [Você vai se juntar a nós?], perguntou Lect, hesitante.
| Luciana | [Isso também é impróprio? Se me perguntar, o que é impróprio é um homem e uma mulher solteiros se encontrarem em particular, independentemente do seu estado civil. Estou errada?]
| Lect | [Bem, não]
| Melody | [Agradeço muito a sua preocupação, minha senhorita], disse Melody.
| Luciana | [Estarei sempre aqui para você], assegurou Luciana. [Como uma dama deve ser. Viu? Eu sei como ser uma dama. Realmente, por que perder tempo com todas aquelas lições? Vamos nos livrar delas]
| Melody | [Não tenho certeza se isso está relacionado]
| Luciana | [O-oh!]
| Melody | [Você se sairá muito bem, minha senhorita. Não se preocupe!]
| Luciana | [Eu... eu vou derrotá-las rapidinho. Espere para ver!]
| Melody | [Eu sei que vai!]
A dama e sua empregada sorriram uma para a outra. Há uma espécie de amor no ar, só que não o tipo que o Lect tinha em mente.
| Lect | [Posso falar agora?], pediu o cavaleiro.
Isso trouxe a Melody de volta à realidade. [Ah, claro. Você veio me ver. Para quê exatamente?]
| Lect | [Eu, er, queria...]
| Melody || Luciana | [[Queria...?]], as garotas repetiram em coro.
Silêncio.
Mais silêncio.
E mais silêncio.
Cinco minutos de puro silêncio ininterrupto.
| Luciana | [Continue de uma vez!], Luciana interrompeu bruscamente. Sua paciência é realmente admirável, dada a sua natureza.
| Lect | [M-Me desculpe! Certo, bem, hum...]
| Melody | [São más notícias?], perguntou Melody.
| Lect | [Não. Não, nada disso], Lect respirou fundo para se acalmar. Ao expirar, a hesitação sumiu de seus olhos. [Melody, você... gostaria de ir ao Baile de Verão comigo?]
Ela e sua dama piscaram, perplexas, o peso da compreensão as atingindo em cheio. Lect não as culpou pelo choque. É um pedido audacioso depois de ele ter atraído a Melody para o Baile da Primavera sem o consentimento dela. Ele havia prometido que aquela seria a última vez, e agora aqui está ele, tendo viajado por todo o reino para implorar para ela mais uma vez. Lect acha que entende muito bem por que elas reagiriam daquela maneira. Entende muito bem mesmo.
| Melody || Luciana | [[Nós esquecemos!]], as garotas exclamaram.
Lect pensou errado.
Elas 『esqueceram』? Esqueceram o quê?, ele se perguntou. Eu me preparei para uma bronca da Lady Luciana. Não para isso.
| Luciana | [Ai, meu Deus, o que eu fiz?!], lamentou a dama. [Como algo assim pôde me escapar?!]
| Melody | [Eu compartilho a culpa, minha senhorita. Também me escapou], disse Melody. [Vamos agradecer por termos lembrado antes de voltar para a capital]
| Luciana | [M-mas o que eu faço agora?! Eu ainda não sei!]
| Melody | [Não entre em pânico, minha senhorita! Você ainda tem tempo para pensar!]
| Luciana | [C-certo. Sim. Ainda há tempo], Luciana respirou lenta e deliberadamente, recompondo-se. Quando ela organizou as ideias em sua mente, o olhar fulminante retornou. [Então. O que é isso sobre o Baile de Verão?]
| Lect | [M-Me desculpe?], gaguejou Lect.
| Melody | [De onde veio isso?], perguntou Melody. [Pensei que você tivesse dito que iríamos para depois do Baile da Primavera]
| Lect | [Sim, bem, Sua Senhoria, o Conde Leginbarth, ordenou que eu comparecesse novamente. Com uma acompanhante]
| Luciana | [E essa acompanhante será a Melody], disse Luciana. [Novamente]
O cavaleiro assentiu. [Por mais relutante que eu admita, ela é a única a quem posso pedir.]
| Melody | [Mas espere, acompanhantes são necessários no Baile de Verão?], perguntou Melody.
| Luciana | [Não], disse Luciana. [Apenas o Baile da Primavera exige estritamente acompanhantes, pois é a apresentação formal de muitos nobres e damas à alta sociedade]
| Melody | [Eu imaginei. Nesse caso, presumo que tenho a opção de recusar, não é?], Melody tem uma expressão preocupada e confusa.
Lect sorriu, transmitindo de alguma forma tanto segurança quanto cansaço. [Claro, se essa for a sua decisão. Tenho certeza de que meu senhor conversará comigo, mas esse é o único perigo que terei que enfrentar]
Isso e as mulheres, se eu for sozinho, acrescentou ele em silêncio. Mas esse fardo não é da Melody.
Ele continuou: [Posso perguntar o que a deixa hesitante? É estar na alta sociedade sendo uma plebeia?]
| Melody | [Em parte, sim], respondeu Melody. [Minha senhorita deve brilhar em um baile, e é meu dever garantir que ela faça isso brilhantemente. Não quero dividir minha atenção]
| Lect | [Você mencionou algo sobre ainda ter tempo], disse Lect. [Você quis dizer até o baile? Lady Luciana, isso a está incomodando?]
A dama deu um gritinho lamentável, o vermelho tingindo suas bochechas como metal derretido preenchendo um molde em uma forja. Parece que vapor está prestes a sair.
| Melody | [Minha senhorita!]
| Lect | [Ela está bem?]
| Melody | [É complicado, sabe...]
Melody contou ao Lect sobre a proposta do Maxwell, o convite para comparecer ao Baile de Verão como sua acompanhante.
Lect ponderou. [Lorde Reclentos disse isso?]
| Melody | [Ele entregou uma carta formal pessoalmente pouco antes de partirmos da capital], disse Melody. [Minha senhorita ainda não assimilou isso]
| Lect | [Vocês partiram há duas semanas. Ela ainda não tomou uma decisão?]
| Melody | [Estivemos... indispostas]
| Lect | [Certo. Imagino que sim]
Lect lembrou-se da pilha de entulho que vislumbrou do lado de fora da propriedade. Ele não perguntou, mas não precisou para perceber que haviam se deparado com problemas aqui no norte. A falha de memória da Luciana lhe pareceu natural.
| Lect | [Então, como pretende responder?], perguntou ele.
| Luciana | [Por que acha que estou perdendo a cabeça por causa disso, gênio?!], retrucou Luciana.
| Melody | [Minha senhorita], disse Melody, [há algum motivo específico pelo qual a senhorita não possa aceitar?]
| Luciana | [Um motivo?], Luciana ficou atônita. Ela não tinha pensado nisso dessa forma. [Eu... suponho que não haja nenhum]
| Lect | [Então, por que tanto alarde?], disse Lect. [A senhorita não é obrigada a aceitar, como talvez tenha sido durante o Baile da Primavera, então o que tem a perder em ceder aos seus caprichos?]
| Luciana | [Eu só...]
Luciana estava confusa novamente. Por que ela está fazendo tanto drama por causa disso?
Eles têm razão. Não há nada que me impeça, pensou ela. Mas também não há nada que me obrigue a aceitar. A não ser evitar a situação constrangedora de não ter com quem dançar e poder dizer que fui ao Baile de Verão com o filho do Lorde Chanceler, eu suponho. Então por que estou fazendo tanto alarde?
A voz do Maxwell ecoou em sua mente. 『Você acreditaria se eu lhe dissesse que simplesmente gostaria de dançar com você novamente?』
Luciana gritou.
| Melody | [Minha senhorita!]
Luciana enterrou o rosto no sofá. O sorriso do Maxwell a provocou, suas palavras atormentando suas lembranças. Lect só consegue olhar, inexpressivo.
| Melody | [Minha senhorita, o que há de errado?!], Melody gritou novamente.
| Luciana | [Eu não consigo! Não tenho um motivo! Simplesmente não consigo!]
| Melody | [Não consegue? E sem motivo algum? Acompanhar o Max... Lorde Maxwell a ofende?]
Luciana balançou a cabeça o máximo que pôde, com ela pressionada contra uma almofada. O rubor em suas orelhas traía sua expressão.
Ele não a ofende, mas mesmo assim ela se recusa? Por quê? Melody não consegue compreender sua senhorita. Para ela, assuntos de amor se resumem ao comprimento de sua saia. Uma pena que não tenha herdado a intuição do pai.
Mas o Lect é um homem apaixonado e bem ciente de seus efeitos debilitantes. [Acho que entendi, Lady Luciana. Você está constrangida]
| Melody | [Constrangida?], disse Melody. [Com o quê?]
| Luciana | [Cale a boca, cale a boca, cale a boca!], Luciana disparou.
O cavaleiro se virou bruscamente para o lado, bem a tempo. Seus reflexos o salvaram de um destino inofensivo.
*Thwack*! Luciana bateu com seu harisen no sofá exatamente onde o Lect estava.
| Melody | [Minha senhorita! Acalme-se!], disse Melody.
| Lect | [T-tem uma coisa ser tímida, e tem isso!], gritou Lect.
Ele se esquivou novamente. A batalha da Luciana com o Garmr havia despertado algo nela, sua agilidade de dançarina se manifestando nessa fúria alimentada pela vergonha. Mesmo com todo o seu treinamento, o cavaleiro mal conseguiu se esquivar de seus golpes.
| Melody | [Já chega, minha senhorita!]
| Luciana | [Não! Fale! Comigo!], gritou a louca entre movimentos frenéticos. A vergonha. A indignidade. Aquele Lect, dentre todas as pessoas, deveria lê-la tão perfeitamente. Ela talvez nunca se recupere.
Luciana passou toda a sua infância aqui, no interior rural que compõe o domínio de sua família, muito distante de conceitos como 『romance』 e 『relacionamentos』. E embora o que ela sinta pelo Maxwell certamente não seja amor no sentido estrito, o fato é que ele representa muitas coisas para ela. Ele foi seu primeiro acompanhante. Seu primeiro parceiro de dança. Ele é um homem, e é um homem especial. Onde essas linhas se cruzam?
O primeiro convite do Maxwell veio a pedido da Melody. Naquela época, o contexto isolou a situação e insensibilizou a Luciana à sua realidade. Desta vez, porém, ela não pode se esconder da verdade. Maxwell, aquele homem vagamente platônico, mas especial, havia solicitado pessoalmente sua companhia.
Que isso a agradou, ela não pode negar. O orgulho a invadiu por tê-lo impressionado o suficiente no último baile para que ele a procurasse novamente. Mas isso entrou em conflito com a humildade dela. Estaria ela maculando o convite sincero do jovem lorde com uma mera gratificação pessoal? Tudo se juntou em uma amálgama volátil de vergonha que agora está prestes a explodir.
Em resumo, Luciana está constrangida.
Outro grito. Outro *thwack*.
| Lect | [Espero não estar pedindo demais que ela volte a si em breve!], Lect resmungou enquanto se esquivava.
| Melody | [Minha senhorita, por favor!]
Ela está constrangida com o convite do Max? Então por que está agindo assim? As engrenagens mentais da Melody giraram. Porque ela está envergonhada. O que significaria que ela realmente quer aceitar, mas não consegue dizer isso por algum motivo. Nesse caso...
Lect chegou ao seu limite. Ele estava literalmente encurralado e começando a perder o equilíbrio. Ele está completamente vulnerável. Até uma louca perceberia isso.
Luciana ergueu seu harisen bem alto.
| Melody | [Minha senhorita!], gritou Melody. [Aceitarei o convite do Lect, então aceite o do Max, e iremos ao baile juntas!]
O harisen parou a um fio de cabelo do alvo. O rubor no rosto da Luciana desapareceu. Ainda imóvel na posição de ataque, ela virou a cabeça para a empregada como se estivesse girando. [Iremos... juntas?]
| Melody | [Isso mesmo. Se a timidez é o que a impede, bem, tenho a desculpa perfeita para me juntar a você aqui. Comigo ao seu lado, minha senhorita, você não terá nada a temer!], disse ela, abrindo os braços em uma demonstração dramática de confiança. [Suas necessidades serão minha prioridade número um! Juro pela minha honra de empregada!]
Lágrimas brotaram nos olhos da Luciana. O harisen transformou-se num leque inofensivo assim que ela voou para o colo da empregada. [Melody!]
Com um grito, a empregada caiu para trás no sofá. [Nossa, minha senhorita! Tenha mais cuidado!]
| Luciana | [Desculpe, eu só... Obrigada, Melody!]
| Melody | [Não precisa agradecer. Estou ao seu dispor, minha senhorita], Melody acariciou suavemente os cabelos da sua senhorita que fungava. [Ou seja, Lect, eu aceito seu convite]
Lect grunhiu, sua expressão um conflito complexo de emoções. [Entendo]
Ele não sabe o que pensar sobre o fato da Luciana ter sido o motivo de levantar o moral de sua amada, então ele desistiu de tentar.
Luciana se levantou bruscamente do peito da Melody. [Espere, não! Você não pode ir com esse... esse galanteador de língua bifurcada, Melody! É muito perigoso!]
| Melody | [Galanteador?], disse Melody. [Teremos que conversar sobre onde você aprendeu esse vocabulário, minha senhorita, mas prometo que não há nada com que se preocupar. Lect jamais me machucaria. Ele é meu amigo!]
Lect recuou, levando a mão ao coração.
| Luciana | [Sim. Sabe de uma coisa? Você tem razão], disse Luciana. [Ele é seu amigo. Um amigo leal até o fim, nosso Sir Froude]
O aperto do Lect no peito se intensificou.
Quase me esqueci. Sir Salacious é tão covarde quanto hipócrita, pensou Luciana. Shuu e o tio estão me deixando nervosa.
Hubert, sua própria família, havia despertado especialmente seu lado possessivo, cuja profundidade ela ainda não havia vislumbrado completamente. A Bruxa Ciumenta está viva e bem.
| Melody | [Terei que preparar um vestido quando voltarmos à capital], ponderou Melody.
| Luciana | [Isso mesmo! Nós vamos! Mal posso esperar!], disse Luciana.
| Melody | [Nós? Minha senhorita, a senhorita não terá tempo para distrações, eu lhe asseguro]
| Lect | [Paula mencionou ter algumas ideias], disse Lect. [Acho que você não terá problemas lá, Melody]
| Melody | [Oh, é mesmo? Que emocionante!]
| Luciana | [Não vale!], exclamou Luciana. [Eu quero ajudar!]
E assim, Cecilia renasceu. Mas que tipo de caos a aguardará desta vez?


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