- Capítulo 13

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Capítulo 13 - Soalina




《Santa Soalina dos Enterros Florescentes》 começou a vida como uma garota comum que vivia em uma das aldeias desamparadas do norte de Qualia. Com exceção de uma pessoa, o status e as habilidades de Santa foram adquiridos mais tarde na vida. Ninguém sabe por quais critérios o Deus Santo - cuja existência foi verificada - as escolhe. As escolhidas recebem habilidades de combate que superam em muito as de um Alto Paladino e Artes Milagrosas únicas, diferentes de todas as que vieram antes delas.
A habilidade da Soalina é 【Enterros Florescentes】. Ela recebeu a habilidade esmagadora de controlar chamas poderosas, colocando-a no topo das Santas quando se trata de poderes destrutivos.
Soalina teve uma vida feliz. Sua aldeia e sua família eram pobres, mas ela conseguia se contentar com o dia a dia, orando a Deus sem falta e sendo uma crente exemplar.
As Artes Milagrosas dadas por Deus têm um preço. O reconhecimento como Santa tem um preço. Não ficou claro se o preço veio da força do poder da Santa ou se é apenas a vontade de Deus que eles paguem esse preço. De qualquer forma, toda Santa, desde tempos imemoriais, sacrificou algo para obter esse poder e, como resultado, mais do que algumas desses bastiões da fé e da reverência do povo tiveram fins trágicos.
O preço da Soalina foi cada pessoa amiga de sua vida. Sua família, amigos, conhecidos — quase todo mundo em sua aldeia.
Eles não se envolveram em acidentes ou incidentes trágicos. Esse teria sido um destino muito mais gentil. Não, foi ninguém menos que a própria Soalina quem os incendiou com suas chamas.

Por ordem da Central.

... As pessoas que ela amava enlouqueceram com o poder da Santa. Tendo obtido um certo tipo de autoridade de sua aldeia produzindo uma Santa, eles não conseguiram controlar seus desejos e começaram a fazer exigências irracionais às outras aldeias.
As Santas têm imenso domínio e influência sobre os países que adoram o Santo Deus Arlos. Trabalho, comida, riqueza – tudo isso pode ser facilmente obtido apenas mencionando o nome da Santa. Mesmo depois que a Soalina os advertiu para parar com sua avareza, eles apenas fingiram atender aos desejos dela brevemente antes de retornarem aos seus caminhos.
Boa sorte e riqueza esmagadoras choveram sobre a aldeia outrora pobre e frígida. Eventualmente chegou ao ponto em que os aldeões deixaram seus desejos desenfreados correrem sem controle. Não é como se a Soalina apenas ficasse sentada e assistisse tudo acontecer, nem a Central os abandonou imediatamente. Mas o tempo que a Soalina ganhou para eles indo à Central e implorando diretamente a Santa Mística não deu frutos, já que os aldeões se recusaram a ser persuadidos, não importa o que ela tentasse.
Soalina foi forçada a enfrentar os fatos quando as aldeias vizinhas começaram a congelar e a morrer de fome devido às ações da sua aldeia. Seus aldeões não eram crentes devotos em Deus, mas almas perversas desviadas pela avareza. Almas corrompidas precisavam ser purificadas.
Sua família, seus amigos, seus vizinhos... tudo o que restou depois que ela os reduziu a cinzas foram flores em plena floração. Como uma homenagem aos que partiram, as flores que ela oferecia aos mortos simplesmente existiam onde antes estavam seus entes queridos, para nunca mais falar com ela.
Essa é a história do dia em que nasceu a 《Santa Soalina dos Enterros Florescentes》. O dia em que uma garota solitária selou seu coração em sua tristeza.
Ela esteve tão perto de ser recompensada por aquela tristeza e miséria...


◇◇◇



| Erakino | [... Sem muita demora~!]

Uma voz alegre e irreverente dirigiu-se a Soalina. Ao ouvir aquela voz e ver aquela figura, Soalina amaldiçoou a Deus por encher o mundo de tanto desespero.

| Erakino | [Chegou a hora da vingança tão divertida e adorável! Soali~♪!]
| Soalina | [... Erakino], Soalina engasgou. Parada diante dela está a bruxa Erakino, a amiga que ela embalou em seus braços momentos antes.

Não... não é a Erakino, mas sim o Takuto Ira imitando-a.

| Erakino | [Bingo! Sou eu, sua boa amiga Erakino~♪! Sua única amiga! Sua irmã de outro senhor, ehe!... Ah, e não vamos esquecer, sou mais uma amiga que você matou, Soali]
| Soalina | [Não não...]

Soalina enterrou o rosto nas mãos e chorou. Seus pecados passados voltaram para assombrá-la, ecoando um refrão de 【Por que você nos matou?】.

| Erakino | [Foi tããão doloroso. Eu sofri muuuuito... Diga, diga, Soali? Por que você fez uma sugestão tão precipitada? A Eraki aqui foi muuuito contra ir atrás do Rei da Ruína, mas você simplesmente não aceitaria um não como resposta, não é?]

Solina sabe. Ah, ela sabe. Sabe quem foi a maior culpada. Conhece a fonte, o catalisador, que levou a este desfecho trágico. Ela sabe e continuou a fechar os olhos para isso.

| Erakino | [Você ficou gananciosa, Soali~♪! Cega pela ganância, cega pelo pensamento de que você era invencível com os poderes do MG, você fez algo estúpido. Tão, tão estúpido]
| Soalina | [Não, eu não queria... eu não queria. Por favor... por favor... me perdoe, Erakino...]

Soalina ficou cheia de si. Ela finalmente abriu seu coração para alguém pela primeira vez em muito tempo e poderia ser ela mesma. Erakino foi um farol em sua vida – ela a tratou como mais uma das meninas, em vez de como uma Santa intocável. E foi por isso que a Soalina teve uma ideia errada – ela começou a se achar especial.
Soalina acreditava falsamente que se tudo continuasse bem, ela poderia recuperar tudo o que havia perdido e viver um dia a dia feliz e contente como fazia quando criança. Erakino estaria ao lado dela, rindo com ela, conversando sobre coisas sem importância, brigando de vez em quando, fazendo as pazes...
Sim, Soalina teve uma ideia errada ao acreditar que poderia viver aqueles dias fantásticos.

| Erakino | [Como diabos eu te perdoaria], Erakino sibilou. [Todo mundo vai morrer por sua causa. Todos os Paladinos, Fenny, os cidadãos da nossa nação... cada um deles vai morrer. Assim como eu aqui]
| Soalina | [Aaaah... aaaaaaaaah!!], Soalina soluçou.
| Erakino | [Você é tão ruim quanto a aldeia que te criou. Você arrogantemente acredita que tem poder e consome avidamente tudo ao seu redor até perder tudo...]

Erakino estava tão certa que doeu.
Acontece que sou igual àqueles aldeões no final das contas, percebeu Soalina. Sou gananciosa, não tenho autocontrole e não me importo com o sofrimento dos outros. Estou sendo punida por causa disso. Minha punição resultou na perda de mais um ente querido. Eu deixei isso acontecer... quando sei melhor do que ninguém que a Santa tem que pagar um preço por seus poderes.

| Erakino | [É tudo culpa sua, Soali~♪!]

Soalina já não tinha coragem suficiente para responder. Ela queria deixar tudo acabar. Talvez ela pudesse encontrar a Erakino novamente se o fizesse. Ela não acreditava no céu, mas apenas a possibilidade de ver sua amiga novamente – a possibilidade de estar com as pessoas que foram sacrificadas por sua causa – a fez querer encontrar seu fim.
Vou me desculpar quando ver todo mundo de novo, ela pensou. Não sei se algum dia eles vão me perdoar... mas vou me desculpar por toda a eternidade se for preciso. Para sempre e sempre...
As garras da Erakino brilharam no canto dos olhos da Soalina. Um golpe indefeso daqueles traria a morte até mesmo ao corpo mais aprimorado da Santa.

Eu estou bem com isso.

Ela estava bem com isso.
Algo explodiu quando as garras mais fortes do que qualquer aço se curvaram no ar para parti-la ao meio.

| Soalina | [... Ngh!]

Soalina não tinha morrido. Ela ficou pasma por um momento enquanto tentava compreender por que ainda estava agarrada à vida. Ela piscou para ver que algo havia aberto caminho entre ela e a Falsa Erakino.

| Fenne | [Fuja, Soalina! Você ainda tem coisas para fazer!]
| Soalina | [Santa...Fenne...]

《Fenne Kahmair, a Santa Velada》 ficou entre ela e a morte. Seu véu estava esfarrapado pela batalha e sangue vermelho-escuro escorria de seu abdômen. Mesmo assim, ela reuniu o pouco de vida que lhe restava para salvar a Soalina.

| Fenne | [Vou segurá-los], disse Fenne. [Erakino— Sua amiga disse para você viver, não foi?! Então cumpra seu dever para com ela! Não fique aí esperando a morte, SOALINA!!]

O rosto por trás do véu era o de uma velha enrugada. Soalina ficou chocada ao ver como sua voz jovem e encantadora desmentia suas características faciais, mas a compreensão surgiu quando ela se lembrou de que todas as Santas pagam preços diferentes por suas habilidades.
Fenne tinha seus motivos para se juntar a Erakino e para receber as palavras insultuosas do Takuto: 【Sua mulher tola, tola que se uniu a uma bruxa para o bem de sua própria felicidade】. Ela deve ter se agarrado a alguma esperança, por mais impossível que fosse. Assim como a Soalina tem coisas que são importantes para ela, Fenne também tem.
É realmente certo desistirmos de nossos sonhos? Para eu fugir sozinha? Soalina se perguntou. E de qualquer maneira...

| Fenne | [Saia daqui, Soalina! Depressa!], Fenne gritou.

... Para onde no mundo de Arlos eu deveria correr?

| Takuto | [Sim, não vou deixar você escapar. As coisas vão ficar complicadas mais tarde se eu não acabar com vocês], Takuto, que voltou à sua verdadeira forma durante a breve troca, disse a elas com uma voz exasperada.

Mesmo que ela escolha fugir, não há como escapar das forças do Mal que as cercam. Nenhuma das Santas queria admitir, mas elas estão condenados.

| Takuto | [Resignem-se ao seu destino e esperem por uma vida melhor na próxima vez. Você pode realmente ter uma chance], disse Takuto, começando a imitar outra coisa. Seu contorno ficou embaçado e algo tentou se formar dentro da distorção. [...?! Ahhh!!]

Takuto de repente segurou a cabeça entre as mãos e cambaleou para trás.

| Atou | [Rei Takuto?! O que está errado?!]

Atou parou de assistir do lado de fora e correu até o Takuto, lançando um olhar furioso para a Soalina e a Fenne. Mas nenhuma delas esperava esse resultado. Elas também não sabem o que tinha acontecido.

| Takuto | [Droga... Caria, Maria!], Takuto chamou as Irmãs Elfuur, com a voz dolorida, a mão pressionada contra a cabeça.
| Maria | [Aqui aqui!]
| Cary | [Sim, sua Majestade?]

As gêmeas responderam como sempre, embora estivessem preocupadas com ele.

| Takuto | [Está feito?], ele perguntou, sendo breve.
| Cary | [Indubitavelmente, sim]
| Maria | [Perfeito!]
Takuto assentiu e desviou o olhar para o Ancião Moltar. [Todos aqui e contabilizados?]
| Moltar | [Sim, meu senhor... No entanto, o que há com o senhor? Aquelas Santas podres fizeram alguma coisa—]
| Takuto | [Não... elas não. Elas não são a ameaça, mas iremos nos retirar. Reúna-se ao meu redor agora]

Takuto não estava respondendo perguntas. Ancião Moltar rapidamente percebeu que algo inesperado havia acontecido dentro do Takuto e que eles têm o dever de seguir suas ordens rapidamente.

| Moltar | [De uma vez só!]
| Gia | [Todas as unidades, reúnam-se em torno de Sua Majestade!], Gia ordenou em voz alta após receber o sinal do Ancião Moltar.

O exército de Mynoghra convergiu em torno do Takuto.

| Takuto | [Aqui estão todos. Esse intervalo deve servir... Okay, vamos]

Assim que terminou de falar, Takuto se transformou em Ice Rock. Vários Elfos Negros prepararam-se instintivamente, mas retomaram apressadamente as suas posições dentro do espaço designado.

| Takuto | [Assuntos mais importantes surgiram. Vou me desculpar aqui hoje], disse ele a Soalina e a Fenne. Um tom de impaciência infundiu sua voz enquanto ele ainda mantinha a calma do vencedor absoluto. [Espero que possamos ter uma conversa mais amigável da próxima vez], disse Takuto, revertendo temporariamente à sua verdadeira forma apenas para transmitir essas palavras antes de voltar para Ice Rock. Então ele entoou o feitiço de teletransporte que qualquer um que já jogou Bravos Aventureiros conheceria e recuou com seu exército ao som de uma música alegre.


◇◇◇



Deixadas no rastro das forças do Mal estão uma enlutada Soalina, uma Fenne inconsciente e os restos despedaçados de um sonho chamado Nação Divina de Lenea.

| Soalina | [Aah...aah...aah...], Soalina chorou.

Está tudo acabado. Seus sonhos, os sonhos de suas amigas, tudo isso. Quando ela fechou os olhos, ela sentiu como se pudesse ouvir a voz alta e excessivamente amigável da Erakino que ela nunca poderia odiar. Ela tinha a sensação de que se olhasse por cima do ombro, Erakino sairia de trás de um pilar como se ela estivesse apenas fazendo uma piada de mau gosto com elas.
Mas a Erakino havia partido deste mundo...

| Soalina | [UWAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!!!]

Soalina começou a chorar, pois isso é tudo que ela pode fazer agora.

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