- Epílogo

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Epílogo




Tradução: Gabrielfsn
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Uma consciência dispersa estava sendo reconstruída.
A alma havia sido difundida por todo o planeta, fluindo sem fim. O espírito havia perdido sua vontade e estava começando a se dissolver. Esses dois elementos não poderiam ser preservados sem um corpo, mas agora, um poder forçadamente os reuniu e puxou a vida que estava afundando de volta à superfície.
Mas certamente não era puro. Algo estranho e pegajoso, puxado de um lugar muito abaixo da veia terrena do planeta, estava reunindo os três elementos da vida e dando-lhes uma nova forma.
Assim que todos eles se conectaram, a consciência de Manon Libelle de repente despertou.
Ela abriu os olhos e viu a lua sobre ela. A primeira emoção que Manon sentiu quando a pálida luz da lua brilhou sobre ela foi confusão.

“Estou... viva... ?”

Onde ela estava? Por que ela estava viva quando pensou que havia morrido? Deitada de costas no chão, Manon piscou lentamente algumas vezes.
Nesse momento, um rosto apareceu sobre ela, olhando para o seu.

“Bom dia. Que bom que está acordada.”

Era uma jovem menina por volta de dez anos com cabelos pretos e características refinadas: ninguém menos que o Erro Humano conhecido como Pandæmônio.

“Isso é... o inferno?”
“Não. É a realidade.”

Considerando que ela acordou para encontrar Pandæmônio esperando por ela, ela não teria ficado surpresa ao saber que tinha ido para o inferno, mas evidentemente esse não era o caso.

“Como está se sentindo?”
“Absolutamente horrível.” Manon colocou uma mão em sua boca, segurando a náusea. “Sinto como se tivesse sido enganada por palavras gentis apenas para ter uma adaga apunhalada em minha cabeça, depois entrei em uma luta e acabei tendo partes do meu corpo explodidas, e finalmente tive três dos meus pontos vitais esfaqueados. O que raios está havendo?”
Ah-ha-ha-ha! Faz sentido. As pessoas que usei como material para você morreram de maneiras bem terríveis!”

Enquanto Pandæmônio segurava suas laterais e ria, Manon percebeu a razão de ter despertado.

“Material... ? Isso significa que você me trouxe de volta à vida?”
“Uhum.” A garotinha alegremente confirmou a verdade, por mais inacreditável que parecesse.
Neste mundo, a definição de vida significava que a pessoa tinha todos os três componentes fundamentais: corpo, alma e espírito. O Puro Conceito de Maldade de Pandæmônio estava diretamente ligado a esses aspectos da vida.
Mas não de uma forma normal.

“Afinal, você se tornou meio demônio. Demônios são fundamentalmente mortos vivos, então mesmo que seus corpos sejam destruídos, eles não morrem. Fiz um monstro engolir seu corpo e trazê-lo até aqui, então usei os corpos mortos que encontrei aqui como sacrifício para reconstruir as partes que estavam faltando. Agora estamos no... acredito que se chama Reino de Grisarika.”

As duas estavam em um jardim de uma igreja abandonada na capital real do Reino de Grisarika. Era o mesmo lugar que Menou havia usado quando assassinou um Ádvena três semanas antes. Pandæmônio usou os corpos que estavam enterrados no jardim da igreja para reconstruir o corpo de Manon.
O corpo de um humano comum não seria capaz de retornar a consciência de Manon. Se ela tivesse apenas usado os cavaleiros enterrados aqui, o espírito e alma seriam muito diferentes de Manon e provavelmente teriam formado um demônio no lugar.
Mas o corpo de um garoto Ádvena também estava enterrado aqui.
Um Ádvena com um Puro Conceito ainda dava um excelente material para conjuração, mesmo quando estava morto.
Pandæmônio esticou a mão para o céu acima, como se fosse agarrar a lua.

“Agora que consegui sair, quero causar um caos muito maior do que apenas aquela cidadezinha portuária. Como sou Maldade, e você ainda tem pensamento humano, pode me usar para provocar o caos neste mundo?”

Quando foi oferecido poder a Manon, as dúvidas que ela sentiu foram ligeiramente fora da realidade. De fato, tinha algo que ela perguntava o tempo todo: Por que Pandæmônio concedeu poder a ela?
No que diz respeito ao incidente em Libelle, pode ter sido simplesmente porque Manon calhou de ser a primeira pessoa que ela conheceu. Mas então, por que Pandæmônio faria todo o caminho até o Reino de Grisarika vizinho e especificamente reviver Manon? Ela pensou sobre isso e chegou a uma possível conexão.
Manon tinha uma irmã mais velha, apenas de meio sangue.
A garotinha que sua mãe, uma ovelha perdida, deu à luz e criou quando ela estava no Japão.
Elas eram apenas meias-irmãs, mas ela sempre dizia que sua irmã mais velha naquele outro mundo era brilhante, alegre e cheia de energia.
E acima de tudo, foi por sugestão de sua mãe a seu pai que a Fourth começou a tentar analisar e desfazer o selo do Pandemônio.

“Suponho que mesmo que suas memórias e sua personalidade desapareçam... talvez algo ainda permaneça.”
“Do que está falando?”
“Ah, nada. Apenas de algo que aconteceu há muito tempo atrás... Sim, mil e dez anos atrás, mais precisamente.”

No final das contas, essa teoria dela não passava de um palpite. Certamente não era algo que uma monstruosidade que havia perdido todos os rastros de memórias e personalidade, e até esqueceu seu próprio nome, poderia confirmar ou negar.

“Como você está oferecendo, suponho que aceitarei seu poder mais uma vez... A propósito, acredito que nunca me apresentei a você. Meu nome é Manon.”
“Mm... Manon! Rima com demônio! Que nome adorável!”
“Obrigada. Minha mãe me deu este nome, aliás. Se pudesse lembrar dele, eu ficaria muito feliz.”
“Está bem. Bom trabalhar com você novamente, Manon. Então, se importaria de me dizer o que eu deveria fazer primeiro?”
“Vejamos... ”

O Reino de Grisarika era sua nação vizinha. Manon não sabia tanto sobre ele. No entanto, havia um ponto de interesse para ela nos eventos desencadeados por Orwell, que também envolveram Menou.
Não era o crime que Orwell havia se envolvido. Era os terroristas que haviam cruzado com Menou no caminho até a capital ancestral, Garm. Os sequestradores de trem eram companheiros da Fourth que tentaram atacar Ashuna para exigir a libertação do seu líder nesta nação.
E então, Manon sorriu e fez uma sugestão.

“Você sabia? A pessoa que era o Diretor da Fourth quando ela se espalhou pelo continente está presa bem aqui nesta nação.”

Para trazer mais caos ao mundo.
Pandæmônio e Manon trocaram sorrisos alegres.


*



“Entre.”

Após três toques rápidos, uma voz deu a ela permissão para entrar.

“Com licença.”

Quando Menou entrou no escritório, a Pastora Sicilia estava vendo os relatórios de danos dos eventos recentes.
As vítimas da monstrina, a destruição da Ilha Libelle e o dano causado pelas ondas resultantes. Cada um deles sozinho poderia ser considerado um grande incidente, mas todos os três combinados eram ainda mais severos. As perdas totais para a cidade portuária de Libelle eram tão avassaladoras quando colocadas no papel que fez Menou ter dor de cabeça.
A única coisa que poderia ser interpretada como positiva era que a Fourth havia sido apagada de Libelle. Certamente não era ganho o suficiente para anular todo o dano resultante.
Ao invés de falar sobre qualquer um desses pontos, no entanto, Sicilia simplesmente olhou para a bolsa pendurada na cintura de Menou.

“Se preparou para partir?”
“Sim, obrigada. Consegui meu pagamento sem dificuldade, o que aprecio. Eu pretendo retomar minha jornada para o oeste, e usar a Espada de Sal para assassinar Akari Tokitou.”

O incidente de Pandæmônio foi oficialmente creditado a Ashuna, que foi uma grande força na batalha. Sem dúvida a fama da Princesa Cavaleira se espalharia ainda mais após ela ter derrotado os monstros que apareceram subitamente em Libelle.

“Mas ainda devemos ser cautelosas.”
“Claro. Afinal, as pessoas não tem apenas um mindinho.”

Houve um momento em sua batalha mais cedo no qual Pandæmônio se dividiu em duas pessoas. Ambas eram a mesma pessoa, claro, mas ao mesmo tempo, era natural assumir que poderiam ser seres separados, também. Como a ressurreição de Pandæmônio era dependente de se oferecer como sacrifício, era estranho que essa segunda cópia dela tivesse aparecido antes que a primeira morresse.
O dedo mindinho esquerdo... e o direito.
Muito provavelmente, essa era a identidade das duas Pandæmônios que apareceram ao mesmo tempo.
Quando o nevoeiro emergiu, ela abandonou um deles, mas o outro dedo ainda poderia estar em algum lugar, planejando algo. Não era hora de baixar a guarda.
Porém, no decorrer do incidente, Menou também determinou seu próximo destino.
A Espada de Sal.
Ela usaria a arma que outrora transformou um continente inteiro em sal para assassinar a portadora do Puro Conceito de Tempo. Esse plano foi solidificado em sua luta com Pandæmônio.

“Já falei com a Momo. Não podemos permitir que Akari se transforme em algo como aquilo.”
“Entendo.”

A resposta de Sicilia beirou o seco. Realmente, ela estava em uma posição incrivelmente ocupada no momento. Ela muito provavelmente não tinha tempo algum para perder com Menou, que estava deixando a cidade.

“Talvez isso seja desnecessário, mas... você realmente não é nada parecida com a Flare.” Elas se conheciam há apenas o tempo de duração de um trabalho nesta cidade, então seu conselho foi breve. “Você deveria seguir seu próprio caminho. Independente de qual ele possa ser.”
“Eu irei. Muito obrigada.”

Com seu relatório concluído, Menou se curvou e deixou a sala, e então encontrou-se com Akari.
Menou havia renovado sua determinação.
Ela mesma mataria Akari. Com suas próprias mãos na lâmina. Pelo bem de ninguém menos que a própria Akari.
E então, Menou sorriu para Akari.

“Muito bem, vamos.”
“Sim!”

Menou e Akari foram embora lado a lado.
Havia uma certa estranheza relativa ao papel de Akari neste incidente também. Ela alegava não se lembrar de quando foi sequestrada, nem de quando elas se separaram no salão de baile, nem de quando ela começou a chorar quando Menou a resgatou.

“... Akari. Você realmente não tem ideia de por que não consegue se lembrar de nada sobre o que aconteceu quando você desapareceu do salão?”
“Me desculpe, não... Quando me dei conta, eu estava de volta à igreja.”
“Não precisa se desculpar... ”

Era possível que ela tivesse sido colocada para dormir quando foi sequestrada ou algo nesse sentido, mas Akari estava consciente quando Menou veio ao seu resgate. Tinha algo muito estranho sobre o fato dela não se lembrar daquele momento, também.
Manon tinha feito algo com ela, ou havia algum outro motivo? E se havia outro, o que poderia ser?
Akari parecia genuinamente arrependida, sem demonstrar sinal algum de mentira. Enquanto ela olhava para a Akari de costume, um pensamento irracional de repente ocorreu a Menou.
Foi antes delas virem para Libelle: Havia um garoto Ádvena que ela conheceu no Reino de Grisarika. Uma vez que ela determinou que o mesmo tinha um Puro Conceito, Menou o matou sem hesitar e abandonou seu corpo.
Mas quando ela fez o primeiro contato com ele, isso cruzou a sua mente: Se esse garoto realmente não tivesse um Puro Conceito, talvez ela não precisasse matá-lo, embora ele fosse um Ádvena.
Então, talvez...
Se houvesse um modo de garantir que Akari nunca matasse alguém, nunca causasse algum mal, ou nunca perdesse o controle do seu Puro Conceito...
Se Menou pudesse separá-la de sua posição como Ádvena e vê-la de um ponto de vista mais simples...

“... ” Menou balançou a cabeça, tentando dispersar os pensamentos que estavam borbulhando dentro dela.
Está tudo bem.

Esse não era o seu papel.
Porque ela não era apenas uma sacerdotisa pura, justa e forte. Ela havia decidido isso seguindo os passos de sua Mestra, no monastério onde ela e Momo foram criadas.
Ela seria uma vilã pura, justa e forte.

“Prepare-se, Akari. Essa jornada só vai ficar mais difícil daqui em diante!”
“Certo, capitã! Desde que você esteja comigo, vai ficar tudo bem!”

Menou estava tão determinada a desempenhar seu papel que falhou em notar uma coisa.
Não era somente o sorriso de Akari para ela—a expressão que Menou usou em resposta ao sorriso brilhante de Akari era igualmente descontraída.


*



Enquanto as duas partiam, Momo estava em outro lugar, olhando para um espelho.
O rosto refletido de volta para ela ainda não parecia saudável. Ela estava ligeiramente pálida e abatida. A exaustão de se recuperar do veneno ainda não havia passado.
Mas Momo não tinha tempo para descansar tranquilamente em Libelle. Menou estava preocupada com sua saúde e disse a ela que poderia descansar por um tempo antes de alcançá-la, mas claro que Momo pretendia segui-la imediatamente.

“... ... ” Momo apertou seus elásticos com força.

Ela havia falado com Menou ontem, antes dela sair da cidade. O desastre que ocorreu enquanto Momo estava acamada foi ainda mais chocante do que o que aconteceu na capital ancestral, Garm. Mas o que chamou a atenção de Momo ainda mais foi a mudança na própria Menou.
Menou claramente estava começando a desenvolver mais sentimentos por Akari do que o necessário. Após testemunhar a insanidade de Pandæmônio, ela parecia decidida a matar Akari mais pelo bem dela do que pelo de qualquer outra pessoa.
Isso era um mau sinal. Menou, a amada superior de Momo, não deveria ser motivada por tais coisas.

“Querida... você é muito gentil para seu próprio bem.”

Por natureza, Menou tendia a fazer coisas pelo bem de outras pessoas. A razão pela qual ela se declarou uma vilã em primeiro lugar foi pelo bem das outras crianças no monastério, influenciada por sua Mestra que tinha um forte efeito nela na época.
E se Menou se tornasse determinada a agir pelo bem de alguém que ela estava conhecendo agora...
Nesse ritmo, ela seria morta por aquela garota Ádvena. Não é que a própria Akari machucaria Menou, mas ela acabaria causando uma situação que poderia levar à morte de Menou.
Uma sacerdotisa que se distanciava da Faust sempre era considerada como cometedora de um crime.
O que aconteceria se uma Executora, que deveria caçar tabus, fizesse o mesmo?
Um certo pavor, que ela não queria se lembrar, poderia emergir das profundezas do monastério onde as Executoras eram criadas.

“Se minha querida não pode... ”

Momo já havia, há muito tempo, decidido o que fazer se o que ela esperava eventualmente viesse a acontecer.

“... Então eu mesma irei matá-.” Ela murmurou silenciosamente.


*



Nas profundezas do monastério na terra santa, se encontrava uma única sacerdotisa.
Ela era alta, com cabelos vermelhos escuros. Era difícil avaliar sua idade; ela parecia poder estar em algum lugar entre a casa dos vinte e cinquenta.
A sacerdotisa estava analisando documentos sobre as crianças registradas no monastério que ela supervisionava.
Nenhuma das crianças atuais era digna de muita atenção. Não havia crianças com dons incríveis de Luz Etérea, mas com espíritos instáveis, ou com notas misteriosamente altas apesar de suas baixas habilidades. Todas elas estavam simplesmente tendo seus espíritos esmagados por treinamentos severos, com sua fé fortalecida pela educação embutida nelas.
Tudo estava funcionando perfeitamente, e portanto tremendamente tedioso.
Ela pôs os documentos de lado, decidindo que poderia deixar as outras Mestras cuidarem das coisas por aqui.
Então, de repente, sua escritura brilhou.

Força Etérea: Conectar Mundo (Condições Atendidas)—Escritura, Terceira Carta—Invocar [Nosso mundo está além das palavras.]

Ela não havia feito nada. A escritura automaticamente construiu e invocou uma conjuração que se conectou ao seu espírito.
As informações necessárias fluíram para ela das memórias do planeta.
Enquanto ela testemunhava as memórias de um eu que ela nunca conheceu de uma linha temporal diferente, a sacerdotisa jogou a cabeça para trás e riu alto.

Bah-ha-ha. Então a hora finalmente chegou, é?” Ela se levantou e cutucou a capa de sua escritura. “Vamos, me dê os detalhes.”
“Olá. Que noite encantadora. Você está linda, como de costume. Fico feliz que pareça tão dedicada a se manter jovem como sempre.”

Ainda brilhando com Luz Etérea, a escritura pronunciou palavras.
Não era uma conjuração de comunicação por meio da escritura. O próprio livro falava em voz alta, com sua própria forma de pensamentos independentes.
Como a sacerdotisa conhecia todas as funções dos brasões escritos na escritura quando elas eram ativadas, ela não ficou surpresa. Esse recurso fazia parte de todas as escrituras que eram carregadas pelas integrantes da Faust que passaram pelo rigoroso treinamento, e ela também sabia que isso era parte da razão pela qual Orwell, que pavimentou seu caminho até o cargo de Arcebispa, caiu para o inconcebível.

“Me poupe da conversa fiada. Só me responda.”
“Dois dos Quatro Grandes Erros Humanos. Nós detectamos que tanto Maldade quanto Receptáculo escaparam parcialmente. Esta informação de advertência foi divulgada somente para as Anciãs, e para aquelas da Faust que tiveram o selo liberado na carta zero em suas escrituras.”
“Entendo. Acho que valeu a pena repetir as coisas tantas vezes. Nem mesmo uma parte deles saiu desde que o Crepúsculo eclodiu. Não sei o que as Anciãs vão fazer, mas... se elas fracassarem tão miseravelmente quanto aquela bruxa velha Orwell, isso também vai semear as sementes do desprazer.”

Então, ela pareceu se lembrar de algo e escarneceu, com seus lábios no formato de uma lua crescente.

“Além disso, a Ordem chegou. Por favor, obedeça as ordens da Anciã—Maga.”
“Ora, não é uma beleza... ? De todas aquelas Anciãs fingidas, era de se esperar que eu ficasse presa com a mais inútil de todas.”

Ela suspirou e pegou a escritura com uma das mãos.

“Espere um momento. As ordens da Maga ainda não foram transmitidas.”
“Ah, fecha a matraca, seu pedaço de lixo. Como se eu fosse só fazer o que aquela idiota disser.”
“Que deselegante. Não sou um pedaço de lixo.” A escritura pausou por um momento. “Sou sua amada parceira.”

A sacerdotisa de cabelo vermelho abriu bem a boca, jogou a cabeça para trás e riu.

“Uau. Quando você falou depois de tanto tempo, eu não esperava que fizesse uma piada. Faz você perceber quanto tempo se passou. Tudo se deteriora eventualmente, não é?”
“Isso é um avanço, não uma deterioração. Mais importante, você não pode ignorar suas ordens.”
“Se ainda não tenho nenhuma ordem, estou autorizada a tomar minhas próprias decisões primeiro. Vamos, pedaço de lixo. Temos coisas muito mais importantes a fazer do que esperar por ordens de alguma imbecil.”
“Entendo. Sua lógica é válida. Então, o que vai fazer em seu tempo limitado até que suas ordens cheguem?”
“Ah, nada de especial.” Ela mostrou os dentes em um sorriso grande e perturbador, falando em um tom casual. “Só vou matar minha aprendiz pela enésima vez.”

Nas profundezas da terra santa controlada pela Faust...
A lenda viva que caçou mais entidades tabus que qualquer outra pessoa na história, Mestra Flare, declarou seu próximo alvo para execução.


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