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Prólogo

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Depois de morrer e acordar em outro mundo, Takuto Ira percebeu que se tornou o comandante de uma civilização do jogo de estratégia Nações Eternas. Ele assumiu o comando das forças malignas do Mynoghra e está sendo servido pela Atou, a unidade Herói mais forte no final do jogo e a mais fraca no início do jogo. Ele começou a administrar seu império com o único objetivo de viver pacificamente com a garota que também se lembra de jogar o jogo com ele.
Adicionando os Elfos Negros às suas fileiras ao longo do caminho, o crescimento do Mynoghra vinha ocorrendo como eles esperavam, mas o destino prefere o caos à ordem.
O Reino Sagrado de Qualia teve que enviar seus Paladinos para explorar o território do Mynoghra. A partir desse encontro, eles souberam da existência de Bruxas e Santas.
Takuto pensou naqueles dias caóticos tão cheios de sinalizadores de gatilho que parecia que ele tinha sido amarrado no enredo de um videogame.

[Haa...], ele suspirou. [Tanta coisa aconteceu, hein? Por que os problemas continuam aparecendo à nossa porta quando só queremos ficar em paz...?] (Takuto)
[Muitos eventos surgiram ao mesmo tempo, não é...?] (Atou)

O lamento do Takuto foi recebido com uma resposta da Atou, a unidade Herói que ele mais confia e adora.
Bem diante de seus olhos está o império que ele construiu do zero, e a Atou está ao seu lado. No jogo, o cenário era um pouco monótono e sem brilho porque era apenas expresso com gráficos de computador, mas quando ele olhou para o que tem agora, a realidade de sua presença o comoveu de maneiras que um jogo nunca poderia.
Ele soltou outro suspiro, sinalizando o fim da primeira fase de sua jornada, e sentou-se em seu trono favorito. Então ele de repente percebeu que a Atou está inclinado para frente, olhando em seus olhos.

[O que há de errado?], ele perguntou.
[Nada!], ela falou. [Acho que é tudo coisa da minha cabeça, afinal!] (Atou)
[Sério? Entendi! Muitas vezes fico preso na minha própria cabeça também] (Takuto)
[Certo?!] (Atou)

Eu me pergunto o que deu nela.

Takuto está começando a se preocupar porque a Atou está agindo de forma engraçada ultimamente, dando-lhe olhares assustados e tudo, mas interagir com ela agora faz parecer que ele está preocupado por nada.
Atou também ficou aliviada ao descobrir que suas dúvidas foram infundadas.

Depois de encontrar e lutar contra a equipe de reconhecimento do Reino Sagrado de Qualia, as palavras do Takuto perfuraram seu coração como um espinho.
Embora ele tenha crescido em um ambiente incomum, sendo acamado em um hospital a maior parte de sua vida, o Takuto que a Atou conhece, que deveria ser uma pessoa comum vivendo em um mundo pacífico com sensibilidades normais. No entanto, ele estava bem com a Atou matando pessoas e até perguntou a ela por que ele deveria se incomodar com isso.
Naquele momento, Takuto apareceu distorcido para ela, e ela ficou sobrecarregada com a apreensão e dúvida sobre se ele era de fato o garoto que ela conheceu. Mas ela devia estar apenas imaginando coisas porque não sentiu a mesma coisa vindo dele agora.
Ela provavelmente estava abalada pelos nervos de sua primeira batalha – nervos que ela nunca soube que tinha.
Determinando que era esse o caso, Atou empurrou o pensamento de lado e nunca mais prestou atenção nisso.

Assim, os dois continuaram a administrar o Mynoghra da mesma maneira que antes, sem perceber o desconforto um do outro – tudo para criar a civilização maligna pacífica e tranquila com a qual sonham.
As coisas foram postas em movimento em todo o mundo.
As forças do bem, as forças neutras e as forças do mal.
Em um mundo que mistura várias emoções para se assemelhar a um jogo, mas completamente diferente de qualquer jogo, Mynoghra deu o próximo passo...