- Capítulo 42

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O Conflito Inevitável Entre Mãe e Filhas




Naquele dia, uma cena estranha acontece em um dos quartos da Casa do Déficit.

Sophie:*Encara*...”
Shirley: “............”

Sophie a encara enquanto segura um pássaro azul em suas mãos. Seu olhar é tão intenso que é como se ela realmente estivesse dizendo a palavra.
Ao lado da sua irmã mais velha, a Tio também olha silenciosamente para sua mãe, com o pássaro vermelho ainda empoleirado em sua cabeça. Aqueles olhos puros dela apelam com a mesma sinceridade.

Sophie: “Ei, mamãe, não está tudo bem?”
Shirley: “...Não está.”
Sophie e Tio: “.........”
Shirley: “M-Me encarar assim não vai mudar nada.”

A mulher que evita os olhares perfurantes das suas filhas enquanto suor escorre por sua testa é o orgulho da Guilda, a espadachim mais forte no seu ranque, com o título de [Espada Branca Demoníaca], Shirley.
Uma aventureira capaz de enfrentar um Dragão Rei sem um pingo de medo, agora se sente completamente sobrecarregada com as oponentes em sua frente.

Shirley: (Ah... Como isso foi acontecer...?)

Normalmente essa mãe e suas filhas são próximas como melhores amigas, mas nesse momento há uma grande rixa entre a família.
Não é como se nunca tivessem ocorridos brigas antes. Elas têm vivido juntas pelos últimos 10 anos, então obviamente, elas brigaram sobre o que seria o jantar ou se a lição de casa já havia sido feita ou não algumas vezes no passado.
Porém, isso é diferente. Já que esse é um assunto sério que pode mudar o curso de suas vidas, a mãe está compreensivelmente nervosa, mas suas filhas parecem interessadas nessa mudança.

Sophie: “Eeeei, por que não?”
Tio: “Mm... Nós vamos cuidar direitinho deles.”
Shirley: “Uuuuuu......”

Contudo, a batalha não parece favorável para a Shirley. Conforme lágrimas cintilam em seus olhos, ela se sente como uma aventureira novata enfrentando um Dragão.
A Sophie e a Tio normalmente são tão diferentes, por que logo agora estão se unindo de maneira tão teimosa contra sua mãe...? O conflito se iniciou quando elas voltaram para a Casa do Déficit mais cedo.


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Já que não há nenhuma solução imediata e a Shirley não consegue identificar nenhuma ameaça mesmo usando seus olhos sobrenaturais, a família retorna para a Casa do Déficit com os dois pássaros bebês descansando confortavelmente no cabelo das gêmeas.
Elas não têm escolha a não ser cuidar dos dois por enquanto, já que os dois pares de gêmeos se tornaram inseparáveis, mas a Lisa, a Chelsea e a Mira ainda parecem um pouco preocupadas.

--------Lisa: “Umm, está realmente tudo bem? A Sophie e a Tio moram na hospedaria, não é?”
--------Chelsea: “Normalmente você não pode ter animais em hospedarias, certo?”
--------Mira: “Se é assim, eu posso pedir para o meu pai deixar vocês ficarem lá em casa por um tempo se quiserem...”

Mesmo que a mãe delas esteja feliz por terem amigas tão prestativas, ela as diz que não é um problema.
Certamente, seria um problema manter animais em uma hospedaria ou pensão normais... Especialmente quando se trata de animais grandes como cães e gatos, isso seria definitivamente proibido, porém, a Casa do Déficit é uma hospedaria para aventureiros.
Pode não ser comum entre os guerreiros da linha de frente, mas papéis mais sutis, como batedores e magos, geralmente mantém animais de estimação ou familiares. Para explorar terrenos que são traiçoeiros para humanos, ou talvez sentir ervas valiosas que exalam um perfume tão fraco que só animais com grande olfato podem achar. Além disso, através do desenvolvimento moderno de técnicas mágicas, familiares parecidos com animais podem agir tanto como guardiões para seus mestres quanto servir de meios para se aprimorar as habilidades mágicas.

---------Shirley: “Não vai ser um problema. Familiares parecidos com pássaros não são novidades na Casa do Déficit.”

Já que é uma hospedaria para aventureiros, ninguém olhará estranho para eles. Claro, ainda é uma hospedaria, então os donos não gostam muito de animais que soltam pelos como gatos ou cães, mas quando se trata de criaturas pequenas como pássaros ou insetos, não há nenhum problema.
A Senhoria é especialmente rigorosa sobre a limpeza dos animais de estimação, mas há uma grande variedade de animais sendo mantidos na Casa do Déficit, indo desde pássaros a aranhas, cobras e até mesmo um pequeno Dragão, aventureiros mantêm de todos os tipos.

---------Mira: “...Hmm. Então acho que está tudo bem...”

Pode ter sido sua imaginação, mas por alguma razão as três pareciam um pouco desapontadas. Talvez elas tenham se preocupado sobre o bem estar dos filhotas, mas ela não as pressiona.

Shirley: “Então, por hora, eu vou manter esses dois pássaros no nosso quarto...”
Martha: “Entendo... Não é realmente da minha conta, mas você deveria ser paciente enquanto procura por uma forma de separá-los. Mas, honestamente, você realmente não perde tempo ao se envolver em circunstâncias estranhas.”

Martha permite com uma risada.

Shirley: “...Isso não é algo para dar risada.”
Martha: “Ahh, desculpe. Mas é difícil não rir quando você olha para eles, certo?”

Enquanto seguram os grãos secos que o marido da Martha as deu, a Sophie e a Tio parecem felizes enquanto alimentam os passarinhos.

Tio: “Eles realmente comem com muita força, não é? Será que estavam com fome...?”
Sophie: “Provavelmente. Digo, se estão agindo dessa forma por só um pouquinho de comida... Ah, ouch, ele bicou minha mão.”

Esses dois pássaros continuam a comer alegremente, ignorando completamente as repentinas ondas de intenção assassina que vão em direção a eles da mãe próxima das gêmeas. Enquanto a cena usual de carnificina e morte é projetada pela aura dessa espadachim, é como se os filhotes estivessem completamente imperturbáveis.
Um pouco surpresa pela resiliência dos pássaros, a Shirley estava a ponto de ir perguntar a um aventureiro próximo se ele sabe algo sobre esse tipo de pássaro quando ouve essas palavras.

Sophie: “Ei, ei, como devemos chamá-los?”
Tio: “mm... Que tal Gengollow?”
Sophie: “Ehh~ isso não é nem um pouco fofo.”
P. Azul e P. Vermelho: ““Twee! Twee!””

A Sophie e os pássaros parecem insatisfeitos com o senso de nomes da Tio.

Sophie: “De qualquer forma, de onde Gengollow veio?”
Tio: “É o nome de um aventureiro do País das Trocas, então eu pensei em dar esse nome a um dos pássaros.”
Shirley: “...Um, eu não quero ser aquela que dá más notícias, mas...”

Shirley não consegue se impedir de interferir, levantando uma voz tímida para interromper a conversa das suas filhas.

Shirley: “Se vocês derem nomes para eles agora, não vai ser mais difícil dizer adeus quando vocês duas se separarem deles...?”
Sophie e Tio: ““Huh?””
P. Azul e P. Vermelho: ““Twee?””
Shirley: “...Huh?”

Quando ela se encontra com tanto as garotas quanto os pássaros a encarando com os olhos arregalados, a Shirley sabe que a intuição que teve na Guilda foi correta.
O que ela tinha pensado naquela hora foi [Essas crianças, imagino que elas vão querer mantê-los como animais de estimação...], em relação àquela coisa inevitável que todos os pais tem de enfrentar.

Tio: “... Nós não podemos ficar com eles?”
Sophie: “Uuu... Mas...”

A Shirley não está feliz com nem mesmo tê-los temporariamente. Ter um animal de estimação não é uma tarefa fácil, é muito para uma criança pequena.
Quando se trata das coisas do dia a dia, as garotas normalmente seguem o que a Shirley diz. Ela nunca pede para elas fazerem nada irracional, e da mesma forma, a Sophie e a Tio não são o tipo de garotas que discutem por motivos pequenos.
Mas dessa vez é diferente. Elas olham para sua mãe e os passarinhos, e depois uma para a outra, como se fossem alter egos, as duas concordam com a cabeça uma vez e se viram param falar com a Shirley.

Sophie: “Ei, mamãe?”
Tio: “Nós realmente não podemos ficar com os passarinhos?”

Assim como ela pensou. Fazendo seu melhor para segurar um suspiro, a Shirley as responde da maneira mais calma que pode.

Shirley: “Eles devem voltar para onde pertencem.”
Sophie: “... A onde pertencem?”
Tio: “Então... bem aqui?”

E assim, as duas colocam os pássaros em suas cabeças. E, conforme fazem, um som como um gongo soa dentro da cabeça da Shirley. É como se o sino tivesse sido soado e as curtinhas subissem para a batalha entre as filhas que querem ficar com seus novos animais de estimação e sua mãe que se opõe expressamente.


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Elas estão de volta ao quarto alugado da Shirley. Normalmente as três sentariam em volta da mesa, conversando alegremente ou fazendo suas tarefas de casa, mas nesse exato momento, um silencio gelado flutua entre a mãe e suas filhas.

Shirley: “Eu vou dizer de novo, mas eu não vou permitir.”
Tio: “Ehh—”
Sophie: “Muu...”

Ela tenta tomar a inciativa para garantir uma vitória antecipada, mas o que ela encontra são dois rostos insatisfeitos. A Shirley suspira, e então tenta tomar uma medida mais diplomática enquanto se aproxima e pergunta calmamente a suas filhas.

Shirley: “Vocês estão sendo muito teimosas hoje, por que? Mesmo que vocês não queiram deixa-los ir, de uma forma ou de outra terei que tirá-los de vocês...”
Sophie: “Não é sobre isso... Eles são fofos.”
Shirley: “...Fofos, você diz?”

Ela pensa sobre isso enquanto olha detalhadamente para os pássaros que são essencialmente bolas de penas com um rosto no meio... É difícil não se sentir confuso quando se chama uma criatura malfeita como essa de [fofo].
Embora ela se encontre duvidando do gosto da Sophie para coisas fofas, a Shirley percebe que talvez o que é considerado [fofo] tenha mudado desde que ela era jovem.

Shirley: “De qualquer forma, vocês não podem ficar com essas criaturas só porque elas são [fofas]. Já que ainda são filhotes, nós vamos cuidar deles até acharmos alguém que pode ficar com eles, qualquer coisa além disso eu não posso permitir.”
Tio: “Mas eles escolheram se grudar em nós, nós não podemos força-los a irem com outra pessoa.”

As pessoas algumas vezes a subestimam por causa dos seus olhos sonolentos, mas a Tio tem a habilidade de ir direto ao centro do problema com uma única frase.
A Shirley também pensa que esses pássaros não caíram do céu na cabeça delas sem uma razão. É só sua intuição apoiando isso no momento, mas é difícil de imaginar que é uma coincidência quando eles também são dois pássaros de alta inteligência capazes de assimilar caminhos mágicos.

Shirley: “Mas, isso é uma história completamente diferente. Como eu disse, eu não vou aceitar ficar com eles só porque vocês têm vontade.”

Porém, a Shirley tem que ser dura aqui. Ficar com uma coisa viva não é uma tarefa fácil.

Shirley: “Vocês entendem? Para ficar com algo vivo, isso significa que vocês são responsáveis por aquela vida. Vocês não podem nunca ser negligentes sobre isso, nem mesmo uma vez.”

Embora essa mãe e suas filhas não morem no colo do luxo, as finanças estão muito bem então elas não sofrem por falta de dinheiro. Para a Shirley, uma aventureira que pode derrotar até mesmo um dragão, comprar coisas como gaiolas, comida e cuidados veterinários não quebrariam sua poupança.
Por causa disso, o problema não é com os meios de cuidar deles, mas sim se as garotas que desejam isso são capazes de tal tarefa.
A Shirley é uma mulher que criou gêmeas. Ela não quer colocar criar pássaros e criar suas garotas no mesmo pedestal, mas há algumas similaridades essenciais.
Como alguém que sabe o quão difícil é ter outra vida sob seus cuidados, isso não é um peso que ela pode aceitar ver suas filhas colocando sob seus ombros tão facilmente.

Shirley: “Vocês podem lidar com alimentá-los todos os dias? Vocês serão capazes de limpá-los e garantir que estão saudáveis? Eu não posso aceitar vocês tomando conta deles a não ser que jurem tomar responsabilidade absoluta.”

Ela cita um obstáculo depois do outro, uma parede na qual ela se apoia resolutamente. Se elas não tiverem o espírito para atravessar essa parede, então a discussão está acabada. A Shirley espera que elas desistam ao colocar tais obstáculos, porém...

Sophie: “Nós vamos alimentá-los e tomar conta deles. Então está tudo bem certo?”
Shirley: “...Uuuu....”

Ao ser suplicada com esses grande e sinceros olhos, uma rachadura aparece em sua resolução. Ela está fazendo seu melhor para não mostrar isso em seu rosto, mas essa é uma batalha bem difícil para a Shirley que só quer fazer o que quer que deixe suas garotas felizes.

Tio: “Nós vamos limpar apropriadamente.”
Shirley: “...Uuuu....”

Agora as duas estão olhando para ela dessa forma. Ser encarada com dois pares de olhos com intensões absolutamente puras faz a Shirley quase ceder, mas ela desesperadamente balança sua cabeça e tenta recuperar seus pensamentos.



Shirley: “N-Não é bom. Como vocês vão ter certeza que eles estão saudáveis? Vai ficar tudo bem se vocês os levarem a um veterinário ou doutor, mas vocês, como donas, são capazes de perceber que eles estão doentes?”
Sophie: “Eu vou fazer o meu melhor estudando. Então, isso não é o suficiente, mamãe?”
Tio: “Eu não vou fugir dos trabalhos da escola ou na hora de ajudar em casa também.”

Ela se encontra tremendo perante a teimosia sem limites da Sophie e da Tio. Tem algo familiar nos olhos das duas garotas olhando para ela, esses são os olhos de alguém que tem algo para proteger.
Quem pensaria que esses instintos protetores delas seriam acordados em uma idade tão jovem por causa desses pássaros? Achando que talvez esses filhotes estejam usando algum tipo de manipulação através da conexão dos caminhos mágicos, ela olha novamente com sua visão sobrenatural, mas ela não pode ver nada estranho.
Essas crianças se parecem com sua mãe. Shirley não nota, mas esse desejo forte de proteger o que tem como querido foi definitivamente herdado dela.

Sophie: “Isso ainda não é o suficiente? Eu guardei um pouco dos meus trocados, então eu posso comprar uma gaiola eu mesma.”
Tio: “Mm. Eu também posso ajudar mantendo-as limpas.”
Shirley: “...Uuuuuuu...”

Em primeiro lugar, é tão incomum que as duas vão contra ela de maneira tão teimosa assim. A luta diária entre a vida e a morte que um aventureiro leva precisa de uma grande quantidade de espírito, então a Sophie e a Tio normalmente nunca querem fazer nada que seja um peso para a Shirley.
Mesmo que ver suas filhas crescerem para serem tão carinhosas e atenciosas seja o suficiente para leva-la à beira das lágrimas como mãe, elas ainda são crianças, então algumas vezes ela quer que elas tenham desejos egoístas sobre o que querem, ou que dependam dela quando as coisas ficarem difíceis.

Shirley: (Como elas foram criadas por uma única aventureira, essas garotas cresceram sem nenhum senso de ganancia)

Elas sabem os tipos de desafios que sua mãe teve de enfrentar enquanto as criavam e nunca pediram por muito, embora isso também pese na Shirley.
Uma criança não deve ter que ser reservada com seus pais. Ela pode não ser capaz de atender todos os desejos delas, mas elas não deveriam ter medo de pedir, embora a Shirley tenha percebido algo na maneira pela qual elas pediram agora.
Elas não estão querendo esses filhotes por desejos egoístas, mas sim por um genuíno desejo de proteger essas jovens vidas.
E acima de tudo, elas não fizeram uma única menção sobre nunca terem pedido nada como isso antes, só tentaram persuadi-la sinceramente.

Shirley: “...Uuuuuuu! Eu entendi, eu entendi. Eu desisto.”
Tio: “Huh? Espere, então isso significa...”
Shirley: “Contudo, eu vou ficar de olho nas coisas por hora. Se eu ver que vocês não são capazes de cuidar deles apropriadamente, eu vou procurar por alguém para cuidar deles, então mantenham isso em mente.”
Sophie: “Yay! Obrigada mamãe!”
P. Azul: “Tweeet!”
P. Vermelho: “Twee!”

Os dois passarinhos levantam um grito estridente de alegria. Conforme ela observa a Sophie e a Tio se abraçarem, a Shirley se pergunta se isso era inevitável. Claro, ela tornará suas palavras verdadeiras se ver que os cuidados dos pássaros estão sendo negligenciados, mas se elas verdadeiramente fizerem seu melhor, então a Shirley também ajudará.
Dito isso, já que é pelas filhas dela, a Shirley já está com uma cara séria, se perguntando quão longe ela pode ir e ajuda-las sem interferir.

Sophie: “Isso não é incrível! Nós vamos estar juntos de agora em diante!”
P. Azul: “Tweet!
Tio: “Mm...! Bom, nós temos que pensar em nomes rápido, não é? Por hora, se Gengollow está fora, então que tal Daigollow...”
Sophie: “Tem que ser um nome fofo!”

Porém, ao ver essas duas garotas se divertindo tanto, a face severa da Shirley escorrega.

Shirley: (...Bom, esse tipo de coisa deve ficar bem.)

A família tem novos membros, assim como novas espécies. Já que isso é algo que suas filhas realmente queriam, a Shirley sente que isso talvez não seja tão ruim assim.

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