- Capítulo 37

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Encontro dos Chefes de Estado




Para a Shirley, algumas vezes é necessário entrar no ninho de cobras, então ela veio perguntar à víbora.



Canary: “Usar magia de transição para retornar ao Império? Além do que, você quer falar com o próprio Imperador? Então chegou a isso, a Shirley quer desafiá-lo diretamente? Ohh, o que eu devo fazer~?”
Shirley: “.........”

Duas semanas depois de tudo o que aconteceu, a Canary voltou da capital do Reino para a cidade fronteiriça, e está agora diante dela com um sorriso tão presunçoso, que a Shirley quer bater nela, ao mesmo tempo que pensa [Eu queria nunca ter que depender dessa mulher].
Ela quer acreditar na ideia das suas filhas. Não está claro se isso vai mudar algo, mas agora, ela quer deixa-los saber que suas filhas desejam ficar aqui.
O que aquelas garotas querem como pessoas... Ou, o que elas querem como cidadãs do Reino. Mesmo que o Império não mude suas ações, talvez isso ganhe o apoio do Reino.
Além do que, se você adicionar esse apoio político à poderosa influencia financeira da Canary, é possível que elas possam continuar vivendo aqui sem interferência.
Porém, essa não é a única opção. No pior dos casos, ela pode simplesmente eliminar a ameaça através da força.
Ela quer depender da Canary primeiro, já que é a melhor oportunidade para manterem seus pacíficos dias de vida intactos. Ela já está planejando seu próximo passo, esperando a rejeição da Canary, mas a resposta que recebe a surpreende.

Canary: “Bom, que seja, eu lhe garantirei seu desejo.”
Shirley: “.......... O que quer dizer? Você está passando bem?”
Canary: “O que exatamente você pensa de mim?”

Com a Canary aceitando seu pedido tão rapidamente, a Shirley sente uma sensação sinistra em seu estômago. A única coisa que ela consegue pensar, é que Canary comeu algo estragado.

Canary: “Bom, na verdade, há lucro a ser feito para mim também.”
Shirley: “Perdão?”
Canary: “Huhu, bom, a verdade é...”


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Canary começa a contar a história.
Dois dias depois do Rudolph e seus homens serem presos, as figuras Imperiais importantes, incluindo a Philia, começaram a fazer uma resposta diplomática rápida, já que seus soldados foram pegos cometendo um crime em um país vizinho, porém Albert fez algo totalmente desnecessário.
Ele enviou um comunicado direto usando um artefato mágico. Normalmente, você espera que um incidente como esse seja seguido de desculpas e garantias de punições apropriadas depois de os culpados serem devolvidos à pátria, de fato, Edward estava se perguntando que tipo de desculpas Albert teria quando ele abriu a carta enviada diretamente a ele, contudo, o conteúdo é absolutamente inacreditável.

Se tornou evidente que Canary, a representante da Guilda de Aventureiros, fugiu para o Reino com as duas Princesas Imperiais. Em adição a ferir tais súditos leias do Império, que apenas agiram legalmente para escoltar as Princesas para casa, é uma quebra absoluta de confiança mutua que o Reino ainda procure manter as Princesas à sua mercê. Nós, por este meio, demandamos o imediato retorno das duas Princesas, Rudolph e todos seus cavaleiros que o acompanharam.


Canary confirma usando magia de busca que, de fato, foi Albert quem enviou o ultimato, aparentemente certo em sua versão dos eventos.
Edward, longe de assustado ou enraivecido, só pode se sentir completamente confuso com o conteúdo da carta, considerando que esperava ao menos uma tentativa de dar uma desculpa.
Sério, ele deveria ter enviado uma carta como essa, exigindo as Princesas de volta, antes de enviar homens pela fronteira.
Contudo, mesmo deixando o sequestro de lado, Albert desconsiderou completamento todos as questões diplomáticas ao enviar essa mensagem, incluindo as obrigações de passar pelos canais diplomáticos próprios e enviar um diplomata oficialmente sancionado para negociar em seu nome.
Sem nem um pingo de desculpa, ele sugere que os criminosos que foram pegos em flagrante são inocentes e ainda tem a ousadia de fazer exigências em cima disso.

Edward: “Comprar briga com o Reino... Você está ainda mais infantil do que eu me lembrava.”

Parece que sentar no Trono Imperial não ajudou em nada. Desde a primeira conferência continental que ambos compareceram como governantes, Edward tem cultivado uma imagem em sua mente do Albert como um homem que não consegue escapar de suas desilusões infantis de onipotência.

Edward: “Que seja, mas eu não vou mandar soldados para morrem em uma guerra mesquinha e ridícula.”

O Rei Leão Negro responde instantaneamente. Empurrando o cronograma para frente imediatamente, ele comunica à família Imperial, através da Philia, que está pronto para discutir a extradição e em apenas 10 dias, organiza uma cúpula entre os líderes das duas nações.


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Edward: “...Bem atrasados, não?”
Cardeal: “De fato... É para começarmos em breve.”

Não há Estados vassalos ou fantoches no continente. Logo, qualquer discussão feita entre dois líderes de Estado é explicitamente destinada e estar entre iguais, por isso o costume de que discussões como essa sejam tomadas em uma sala feita temporariamente na fronteira.
O lugar designado onde a conversa será feita está coberto por uma grande tenda, similar em formato com as usadas pelas tribos nômades, e enquanto que Edward e sua comitiva de diplomatas e oficiais já tenham chegado a algum tempo, o Cardeal pedido a supervisionar a reunião ainda espera a comitiva Imperial antes de poder dar início aos procedimentos de abertura.
Mesmo com o acordo tácito de chegar ao menos 15 minutos antes do começo da reunião, Albert só chega alguns segundos antes da hora combinado.

Albert: “Por quais razões você pede a um Imperador que venha a um lugar como este? Você mencionou entregar as Princesas, mas você não pode só fazer seus homens entrega-las aos meus?”

E essa é a primeira coisa que ele diz. Exceto o Edward e a Canary, todos os delegados do Reino levantam a sobrancelha em puro choque com a audacidade, enquanto que alguns dos Imperiais, incluindo a Philia, só conseguem olhar para os próprios pés, com seus rostos vermelhos em vergonha.
Edward só consegue sentir pena pelo longo sofrimento dos ministros parados envergonhados ao fundo e pelos cidadãos Imperiais sofrendo sob taxas tirânicas em seu país, tendo um Imperador que carece de bom senso como figura pública.

Edward: (Não... de certa forma... Acho que tenho de sentir pena de um Imperador que se tornou um fantoche tão involuntário.)

Depois de ouvir o que ele fez da Philia, Edward olha lamentavelmente para Albert, sabendo muito bem o que causou o Imperador a agir tão irracionalmente.

Edward: “...É meu prazer vê-lo bem, Sr. Albert. Embora eu gostaria de recuperar o tempo perdido, considerando quanto tempo passou, há assuntos mais importantes. Vamos nos dirigir direto ao assunto principal.”
Albert: “Eu concordo. Muito bem, onde estão minhas filhas, Sophilea e Tionissia?”

Albert se vira para a esquerda e para a direita, procurando em volta na sala por elas.

Edward: “...Os nomes dessas garotas que você diz serem Princesas, você não se lembra que seus nomes são Sophie e Tio?”
Albert: “Esses são os nomes que a mãe de nascença as deu. Princesas Imperiais devem ter nomes condizentes com seu porte régio. Se qualquer coisa, elas deveriam me agradecer por melhorar aqueles nomes velhos.”

Se a pessoas que as nomeou estivesse na sala, ela teria se perdido em fúria nesse momento. Edward, por outro lado, quer continuar a conversa e responde sem erguer a sobrancelha.

Edward: “De fato, eu entendo sua posição. Contudo, responder à aquela demanda não é obrigação do Reino, logo as garotas em questão não estão presentes. No entanto, seu servo e seus seis cavaleiros estão aqui no lugar.”
Albert: “Qual o significado disso!? Você quer dizer que o Reino não pretende devolver as Princesas Imperiais!?”
Edward: “Eu só disse que nós discutiríamos a questão da extradição.”

Mesmo que haja uma conexão por sangue, legalmente falando a Shirley e suas filhas são cidadãs do Reino. Edward pretende manter-se firme por esse fato, enquanto que Albert não está suportando nada disso.

 Edward: “Eu sou o líder desse país. Como os súditos verão um Rei que vende seus cidadãos para outro país?”
Albert: “Desde quando o Reino tem sido país de tais sequestradores insignificantes, se recusando a devolver as princesas ao saber muito bem que foram abduzidas por aquela bruxa!”

Ela mantém sua boca fechada, mas Philia o amaldiçoa em seu coração. Mesmo que a pessoa honestamente acredite no que está dizendo e só deseje recuperar suas filhas, esse nível de imprudência em um palco internacional é muito vergonhoso para aguentar.

Edward: “Eu entendo completamente que o Império enfrenta uma crise de sucessão devido às condições da atual Imperatriz. Contudo, a família Imperial cortou todos os laços com a Shirley quando as crianças estavam nela e até agora você não fez nada para as reconhecer como suas? Se mãe e filhas são pessoas não bem vindas aos olhos do Império, então eu não vejo razão para que elas tenham de ser devolvidas assim. Isso está de acordo com as leis internacionais, como ordenado pela Teocracia, que supervisionas essas questões. Dessa forma, se o Império não pretende julgar os homens que cometeram crimes em nossa nação, então nós não temos obrigação para retorná-los. Você não concorda que isso é justo?”
Albert: “I-Isso é...!”

A Deusa não só é adorada no Reino, mas também pela grande maioria das pessoas em todo o continente, incluindo Albert, que não pode deixar de ficar assustado quando o nome da Teocracia, que supervisiona toda a mediação internacional, é invocado.
E embora que ele não queira admitir, mesmo ainda acreditando em seu coração de que fez a decisão certa ao quebrar seu noivado com aquela mulher, foi um erro tê-la cortado completamente da família Imperial, assim como o Edward disse.
Não importa o quanto ele demande o retorno dela, se o Reino manter firme sua decisão de proteger a Sophie e a Tio como cidadãs da sua nação, suas reivindicações não farão muito bem.

Albert: (Mas... em outras palavras, elas só são vistas como cidadãs comuns. Eu talvez tenha falhado dessa vez, mas eu com certeza vou pegá-las sem falha na próxima, mesmo que isso signifique começar uma guerra...!)

Não importa o que ele diga, como um Rei, Edward não pode colocar seus desejos de proteger duas pessoas acima das vidas de milhões.
Ignorando seus próprios erros completamente, Albert se lembra da fraqueza do homem contrário a ele na mesa, a coisa que ele mais odeia.
O Rei Leão Negro oposto a ele, apesar de ter um exército poderoso, odeia a guerra. Albert não consegue entender tal noção, mesmo que tenha surgido de senso comum político.
Comida, dinheiro e vidas. A guerra consome tudo. Enquanto que o Albert meramente vê ouro e soldados como peões para ele usar como quiser, Edward favorece vitórias através da diplomacia ao invés das forças armadas.
Logo, ao comparar as políticas dos dois líderes nessa sala, pressionar o Rei sugerindo um conflito armado talvez revele suas intenções. O Imperador, que só consegue operar com uma sabedoria tão grosseira, sorri ameaçadoramente para o Leão Negro.

Edward: “Verdade, se ficarmos presos em tamanha diferença de opinião, talvez seja difícil evitar um conflito.”
Albert: “O qu-!?”

Porém, como se antecipando exatamente o que Albert iria dizer, Edward roubas as palavras da boca dele.

Edward: “Contudo, se possível, eu gostaria de procurar uma alternativa à uma guerra cara e desnecessária... Muito bem, o que devemos fazer?”
Philia: “Com o risco de soar impertinente, eu gostaria de fazer uma sugestão.”

É Philia quem levanta a mão. Ainda chocado por ter sido lido tão facilmente pelo Edward, Albert olha duvidosamente para sua irmã antes de dar permissão para falar.

Albert: “...Fale.”
Philia: “Eu entendo as leis do Reino. Contudo, meu desejo mais profundo é ver Sua Majestade Imperial unido com as duas garotas que compartilham de seu nobre sangue e vê-las retornando ao Império, para serem reconhecidas como herdeiras ao trono. Logo, embora seja um formato antiquado, eu proponho um Duelo Ordenado pela Deusa.”

O Duelo é usado como uma batalha por procuração entre Estados-Nação, supervisionado por um cardeal da Teocracia.
Em tempos antigos, dois países desejando resolver suas diferenças sem recorrer a uma guerra de escala total escolhiam um campeão para competir em uma luta marcial, com o país vitorioso recebendo o que quer que ganhariam com uma guerra, seja terras, tratados ou pessoas.
Contudo, nos tempos modernos, tem sido visto como um anacronismo, devido aos muitos problemas em deixar os futuros tratados internacionais e relações para um jogo de luta de espadas.

Philia: (Isso é o suficiente, Sua Majestade? Sra. Canary?)

Esse é o esquema que os três orquestraram. Se as coisas continuassem do jeito que estavam, o Imperador iria inevitavelmente declarar uma guerra imprudente entre as duas nações, levando a um derramamento de sangue incalculável em ambos os lados.
Então, se o Reino sair vitorioso nesse duelo, então eles podem apelar à Teocracia para intervir a favor deles e prevenir uma invasão. Albert rangue os dentes. Mesmo que seja uma lei considerada obsoleta por muitos, ainda é tecnicamente uma prática legalmente observada, qualquer quebra das condições impostas pelo vencedor resulta em uma grande reação internacional.
Dito isso, mesmo que há o risco de derrota nessa batalha, você pode dizer que ele está arriscando a mesma coisa indo à guerra, exceto com apostas mais altas.

Philia: (Além disso... Se isso for com o plano, o Império deve perder todas as reivindicações legítimas que eles têm para levar minha irmã de volta.)

De qualquer forma, o ponto crucial do plano depende daquela pessoa também ganhar a batalha na frente do próprio Imperador. Depois que Albert concordar, tudo deve ser posto em movimento, porém...

Albert: “Guuuuuuu...!”
Edward: “O que acha, Sr. Albert? Há algum problema com a proposta da Princesa Philia? Embora esteja longe de uma solução perfeita, com certeza você concorda que tal compromisso é melhor do que uma guerra? Se não estou enganado, não é verdade que o Império está atualmente em péssimas relações com a Terra dos Demônios também?”

Albert morde seu lábio em fúria. Sofrer tamanha humilhação de ter de vir até aqui sob o que ele vê como falsos pretextos, e então ter a situação completamente invertida sobre ele, ele quer gritar e gritar com toda sua força.
Seu orgulho como um Imperador está ferido, ao ver sua irmã concordar tão facilmente com o Rei Leão Negro. Enquanto Albert desesperadamente pensa em uma forma de ganhar a liderança, Canary, que estava completamente em silencio até agora de repente cai na gargalhada.

Canary: “Kuhahahaha! Por que atormentar o coitado Edward? É mal gosto implicar com a criança lenta da classe, não?”
Albert: “Criança l-lenta...? Você não pode possivelmente estar falando sobre mim...!?”

A indignação explode em fúria. Sangue começa a correr diretamente para a face do Albert, sua pele se torna vermelha e suor começa a pingar.
Albert sempre viveu uma vida mimada. Mesmo que ele tenha brigado com sua irmã mais nova nos últimos anos, Albert ainda tem muitas pessoas que o suportam, então é natural que ele sempre seja tratado com respeito.
Logo, essa é a primeira vez na vida que alguém falou dessa maneira com ele.

Canary: “E pensar que ele desmoronaria tão rápido depois de entrar com tanta bravura, que farsa de Imperador você é! Bom, faz sentido que ele hesitaria então, ele claramente não tem ninguém que ele possa chamar para lamber as botas de um dos guerreiros do Reino, imagine ainda dos aventureiros que são o orgulho e alegria da Guilda. Deve ser irritante, não~? Saber que não importa quem o Império mande, eles são só formigas comparados aos poderosos aventureiros.”
Albert: “S-Sua canalha!! Você se atreve a insultar meu país tão descaradamente!!”

Albert fica furioso e grita à bruxa, com muitos dos cavaleiros Imperiais que acompanham a comitiva compartilhando sua fúria, incluindo a Lumiliana, que pareci lívida.
Claro que eles estão furiosos, com seus orgulhos como cavaleiros zombados assim.

Canary: “Bom, é natural, não? É um destino realmente infeliz servir a um Imperador como esse... Eu venho escutando quieta todo esse tempo e eu tenho que dizer que você é uma coisa exclusivamente egoísta e repugnante.”
Albert: “Repugnante!?”
Canary: “Exatamente. Você é nojento. Esse sentimento só aumenta quando sou submetida a suas palavras vis como esta.”

Canary continuando insultando o líder do estado. Já que ela tecnicamente não pertence a nenhum país, os tabus dos costumes diplomáticos próprios são completamente irrelevantes para ela, então ela pode agir como deseja, a bruxa que está intocável por cima do mundo econômico.

Canary: “Qualquer guerreiro de um país governado por tal criança pretenciosa, eu duvido que eles seriam capazes de levantar um único dedo contra um forte soldado do Reino ou qualquer aventureiro corajoso que cruze com eles. Você entende agora, ou talvez eu tenha que me repetir novamente para você?”
Albert: “... Então que seja! Se você acha que pode me menosprezar assim, então eu aceito! Um Duelo Ordenado pela Deusa para trazer minhas filhas e Rudolph de volta para casa, assim como para restaurar a honra dos nobres Cavaleiros Imperiais!”

Albert, que cede à sua raiva, aceita a proposta da Philia.
Dessa forma, levanta-se a cortina da aposta que decidirá o futuro da Sophie e da Tio.


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Shirley: “Então, você tem suas últimas palavras?”
Canary: “MYAAAAAAAAAH!? Pa-Pare com isso! Pare de usar minha cabeça para afiar sua espada! Isso não vai ser uma piada se você cortar meu cérebro!!”

No pátio da Guilda de Aventureiros da cidade fronteiriça, Shirley raspa sua espada para frente e para trás no topo do crânio da Canary, que foi enterrada até o pescoço no chão. Shirley ergue sua espada ameaçadoramente, mas antes que possa balança-la para baixo para cortar o cérebro, a fraqueza de qualquer Meio-Imortal, a bruxa demônio grita em terror.

Shirley: “Eu entendo sua história. Eu também entendo que esse era o melhor acordo que o Reino podia esperar obter diplomaticamente, já que pode tanto assegurar as fronteiras do Reino contra uma invasão, além de prevenir que o Império cause mais problemas para as minhas filhas. Além disso, a Canary tentou forçar o lado Imperial a aceitar machucando seu orgulho ao compará-los a aventureiros.”
Canary: “Oooh, você realmente é uma pessoa incisiva, não? Deixe-me te elogiar.”

Mas a espada da Shirley brilha com o reflexo daqueles olhos vermelho e azul.

Shirley: “Você não acha que deveria ter me perguntado primeiro? O Rei Edward não disse que você estaria na cidade para ajudar a cuidar das coisas?”
Canary: “Bom, antes da conversa eu na verdade voltei algumas vezes para dar alguns recados?”
Shirley: “Então por que você não disse nada? Você sabe que eu não poderia participar porque tenho que cuida da Sophie e da Tio em caso do Império tentar algo de novo?”
Canary: “Hmm, bom, eu falei para o Edward não se preocupar tanto já que prometi que te contaria quando eu voltasse... Mas circunstancia infelizmente intervieram, então eu suponho que se tornou um relatório depois dos fatos. Você vai ficar chocada quando escutar o que aconteceu, sabia?”
Shirley: “O que é? Algo mais aconteceu durante a conversa?”
Canary: “Ouça, o chefe pâtissière da Guilda desenvolveu um novo tipo de confeitaria sem eu saber sobre isso. Então, eu priorizei a missão crítica de teste de gos...”

CRACK! O alto som de algo duro quebrando ecoa através do céu azul da primavera.

Shirley: “Bom, está tudo bem. Não, bem é muito... Eu suponho que tenha tido progresso. Honestamente, no fim, eu não acho que tinha muita escolha a não ser depender do poder de um estado para parar outro, então vou ter que defender o meu fim.”

Quem quer que ela enfrentará é irrelevante... Tudo que ela tem que fazer é vencer.
O espírito ardente da Espada Branca Demoníaca queima mais quente do que nunca, então, como se ela visse uma imagem do guerreiro desconhecido que o Império enviará para se opor a ela flutuando no ar à sua frente, ela corta uma folha apanhada pelo vento em inúmeros pedaços com golpes de espada, quebrando a velocidade do som.

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