Eu trouxe Ferratorute para um quarto vago.

"O que aconteceu, mestra? Fiz algo errado?" [Ferratorute]
"Bem, você quer dizer que não pode fazer nada sem uma ordem, é isso mesmo...?" [Azusa]
"Porque este é um relacionamento de mestra-escrava. Houve um tempo em que um cavaleiro humano montou em um dragão azul para lutar, mas naquela época seria um grande problema se o dragão se movesse sem ordens, então o dragão não fará absolutamente nada a menos que fosse ordenado" [Ferratorute]

Entendo...... Essa submissão é de estilo militar...?

"Bem, então, se eu lhe disser para morrer, você irá se suicidar? Isso não seria estranho?" [Azusa]
"Se você me dissesse para cair morta, eu o farei... pois é o credo de um Dragão Azul..." [Ferratorute]

Eu estava incomodada.
Ela tinha um conjunto de valores que eram totalmente conflitantes com os meus.
Coloquei minhas mãos nos ombros de Ferratorute.

"Ferratorute, você não tem intenção de morrer, não é?" [Azusa]
"Bem, isso é verdade, mas é algo que tenho que seguir como um dragão azul..." [Ferratorute]
"Não é ruim morrer apenas por orgulho? Você está apenas jogando fora sua própria vida, não é? Eu sei que a obediência não é sua única virtude" [Azusa]

De alguma forma, tenho que revisar a maneira de pensar de Ferratorute para uma mais decente.

"Sim, o credo dos Dragões Azuis é 'o forte ganha tudo'. Em outras palavras, o perdedor que tiver seu chifre tocado deve se submeter ao vencedor, onde a vida de alguém seria inútil..." [Azusa]

Os olhos de Ferratorute estavam embaçados quando estavam cheios de lágrimas. Ela foi incapaz de aceitar o meu raciocínio ridículo.

"Meus pais também me ensinaram dessa maneira... quem tem seus chifres tocados deve se submeter para continuar vivendo... é o castigo para os fracos..." [Ferratorute]
"Bem, então, não é totalmente como um escravo..." [Azusa]
"Havia algum documento antigo que descrevia {Um cavaleiro de dragão que usava um Dragão Azul escravo}" [Ferratorute]

Ei, ei, eu não quero uma escrava. Eu já estou contente vivendo com minha família. Eu não sinto que falta coisa alguma.

"Ferratorute, por este meio, te dou uma ordem" [Azusa]
"Sim, Mestra......" [Ferratorute]
"Não espere minhas ordens, entregue-se aos seus sentimentos e viva livremente" [Azusa]

Ferratorute parecia não entender o que foi dito e começou a franzir a testa.

"Mas mestra, eu perderei minha razão de ser!" [Ferratorute]
"Por quê? Meus pedidos são absolutos, certo? Então, ouça a minha ordem e viva sua própria vida. Não gosto de ordenar nada, apesar de dar o máximo de conselhos que puder" [Azusa]

Ferratorute olhou para mim com olhos lacrimejantes.
Aparentemente, algumas das coisas que eu disse pareciam ter sido transmitidas para ela.

"Mestra é realmente gentil..." [Ferratorute]
"Se há alguma coisa, você está falando muito séria. Viva com mais cuidado. Em certo sentido, é bom imitar a Harukara" [Azusa]
"Mestra... posso pedir um favor?" [Ferratorute]
"Farei o que puder. O que você está pedindo?" [Azusa]
"Você pode acariciar meus chifres e cabeça, por favor?" [Ferratorute]

Eh? Acariciar seus chifres novamente?

"Bem, não é particularmente uma ação prejudicial" [Azusa]

Abracei Ferratorute e acariciei seus chifres e cabeça com a mão direita.

"Ah...... Ferratorute pertence a Mestra......" [Ferratorute]

Ferratorute soltou uma voz feliz. Gostaria de saber se isso significa que o caso está encerrado.

"Ferratorute viveu sem demonstrar fraqueza entre os Dragões Azuis...... Não há ninguém em quem se possa confiar... fico feliz..." [Ferratorute]

Isso me lembra que ela desempenhou o papel de líder no ataque surpresa anterior.
Assim como Pecola, aqueles em posições mais altas são semelhantes àqueles com tendências masoquistas.

"Mestra, mamãe, mamãe..." [Ferratorute]
"Er... mamãe?" [Azusa]

Certamente as mães são as mais confiáveis...
Isso é apenas um palpite, mas provavelmente não conta como submissão se o carinho foi feito pelos pais. Os pais certamente darão um afago na cabeça do filho. Bem, parece que apenas pais e vencedores podem tocar o chifre, ela está se lembrando de sua mãe.

"É confortável nos braços da mamãe... é como quando eu estava deitada em um quarto quente..." [Ferratorute]

Tenho a sensação de que ela está relembrando sua infância. Gostaria de saber se é assim que se sente a chamada maternidade. Apesar de estar nesse estado maternal, ainda não entendo as mudanças sutis nos sentimentos de Ferratorute.
Gostaria de saber se não há problema em aumentar o número de filhas criadas de forma estranha em uma.
E a porta do quarto se abriu. Foi Leica quem entrou. Eu dei um olhar um pouco perturbado.
Ela afastou Ferratorute para trás dela.

"Como você está incomodando Azusa-sama, vamos embora imediatamente!" [Leica]

Ferratorute foi prontamente afastada. No entanto, ela perdeu a paciência quando Leica o fez. Parece que a reminiscência infantil desapareceu.

"Por que você atrapalhou? Dragões Vermelhos não devem se preocupar com nada trivial!" [Ferratorute]
"Porque você está fazendo coisas estranhas, você tem que parar!" [Leica]
"Mais uma vez, parece que ainda temos algo a resolver! Eu desafio você a um duelo!" [Ferratorute]

E a sua promessa com a Rei Demônio!? De volta ao estado de guerra!?

"Parem com isso, vocês duas! Será um grande problema se você desonrarem o nome da Rei Demônio!" [Azusa]
"Mestra, não é um problema, pois o duelo não é reconhecido como guerra" [Ferratorute]
"Azusa-sama, tudo bem se a tornarmos segura?" [Leica]

Estou aliviada, mas o que vocês pretendem fazer?

"Que tal sobre quem pode servir melhor a Mestra...?" [Ferratorute]

Que evento é esse!

"Ah, eu entendo... isso seria bom..." [Leica]

Além disso, a Leica também aceita!

"Mestra... seus ombros estão rígidos...?" [Ferratorute]
"Azusa-sama, deixe-me esfregar suas costas......" [Leica]
"Não, eu estou bem!" [Azusa]

Eu saí do quarto. Quando confrontada com um entusiasmo tão incomum, me sinto desconfortável!

"Será uma partida de culinária quando chegarmos em casa, no planalto" [Leica]
"Tudo bem...... Eu farei um doce que a Mestra vai achar delicioso!" [Ferratorute]

Além disso, parece que a casa ficará barulhenta......