- Capítulo 5

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◆ Capítulo 5: Ainda Não Estamos Livres de Zumbis ◆




"Sempre me lembro da primeira vez quando venho aqui", diz Cia, com saudade na voz.
"A vez que tentamos purificar o castelo, certo? Essa foi uma séria luta de vida ou morte" (Mizuha)
"Até hoje a tua bravura continua a me inspirar, Irmã" (Cia)
"Ahaha... acho que fui mais imprudente do que corajosa" (Mizuha)

No dia seguinte, não muito depois do nascer do sol, Cia e eu conversamos sobre o passado enquanto cruzamos a ponte levadiça sobre o fosso que isola o castelo. Esta ponte pode facilmente ser chamada de o lugar mais perigoso que tive de purificar. Eu poderia ficar para sempre falando sobre os perigos que encontrei aqui, mas não viemos para a ponte para falar sobre o passado.
Tenho planos de me encontrar com a Nady novamente hoje. Deveríamos nos encontrar nesta ponte levadiça. Enquanto estou conversando com a Cia, vejo alguém com orelhas triangulares empinadas e uma cauda fofa correndo em nossa direção vindo do lado da cidade. Não há dúvidas de que é ela.

"Eu sinto muito. Vocês esperaram muito?", ela pergunta uma vez que ela está na ponte, então recupera o fôlego.
"Nós acabamos de chegar aqui também. Não foi, Cia?" (Mizuha)
"Sim, não demorou muito porque me deu tempo de curtir um papo gostoso com a Irmã" (Cia)

Essa é basicamente uma forma indireta de admitir que estávamos esperando. Aparentemente, Cia só conta como espera se estiver entediada. Bem, ela é muito fofa para se importar como ela fala as coisas.

"Eu me sinto mal por fazer vocês saírem do seu caminho para me encontrar aqui..." (Nady)
"Fomos nós que te convidamos hoje", digo para lhe assegurar. "Além disso, eu sei como pode ser assustador entrar no terreno do castelo sozinha" (Mizuha)
"Sim, com certeza é assustador... Ahaha", Nady força uma risada nervosa. Cia inclina a cabeça.
"Por que é assim?" (Cia)
"É diferente para você porque é a sua casa, Cia" (Mizuha)

O castelo pertence à família real e a Cia dorme lá. É natural que ela não tenha as mesmas reservas. Embora o mesmo possa ser dito a meu respeito, já que é onde eu moro neste mundo e agora o trato como uma segunda casa.

"De qualquer forma, não adianta perder o dia aqui. Vamos!" (Mizuha)

Nem é preciso dizer que o Lex também está de guarda hoje. Ele está nos seguindo alguns metros atrás de nós em consideração ao meu pedido do outro dia. Eu lanço um olhar para ele, sinalizando para ele vir enquanto eu saio pelo portão com a Cia e a Nady.
Os porteiros ficam imediatamente em posição de sentido quando veem a mim e a Cia. Eles mantêm as coisas formais quando há pessoas por perto ou se a Cia está comigo, caso contrário, costumamos ter conversas casuais quando somos apenas eu e o Lex. Nosso relacionamento é um pouco como o de vizinhos que se dão bem.

"Lamento que o passeio de ontem tenha se tornado horrível" (Mizuha)
"Isso não é culpa sua, Mizuha. Faz parte do seu trabalho", diz Nady, tendo consideração por mim.

Todo o ataque do pássaro zumbi acabou interrompendo nosso passeio pela capital. Então decidimos fazer uma festa do chá hoje para compensar isso. Embora, na verdade, isso seja apenas uma desculpa para passar mais tempo com a Nady.

"Os pássaros zumbis são... comuns?", ela pergunta.
"Os humanos são os mais comuns. Eu vi um pássaro zumbi uma vez antes, mas ele não me atacou como este aqui" (Mizuha)

O último que vi apareceu durante nossa missão para derrotar o Djinn das Trevas. Quando o vi então, pareceu mais um batedor. Eu nunca mais vi isso, então eu meio que engavetei os pássaros como não-ameaças. Mas depois de ontem, preciso ficar atenta a eles.

Cia franze a testa para o céu. "Arqueiros são nossa única opção para atirar neles do céu" (Cia)
"Eles precisarão ser arqueiros habilidosos porque não apenas os pássaros zumbis são pequenos, mas também se movem rapidamente", eu respondo, tentando traçar estratégias do ponto de vista de uma não-combatente.

As orelhas da Nady caem e seu rosto escurece.

"Algo errado, Nady?" (Mizuha)
"N-Não. Não é nada. Eu só estava pensando" (Nady)

Ela parece terrivelmente preocupada por 【apenas pensar】. Estou preocupada, mas não quero me intrometer muito quando ela propositalmente evitou a pergunta.

"Senhor Lex!" (Cavaleiro)

Uma voz em pânico nos cumprimenta momentos depois de entrarmos no castelo. Eu me viro para encontrar um cavaleiro correndo para o Lex, sua expressão é grave. Enquanto eles conversam, o rosto do Lex escurece.

"Nunca há um momento de silêncio, não é?", diz Cia.
"Eu me pergunto o que aconteceu?" (Mizuha)

Tenho o dia de folga das minhas obrigações como Sacerdotisa, mas não vou ignorar uma emergência por causa disso. Cia e eu trocamos um olhar e caminhamos de volta para onde o Lex e o cavaleiro estão conversando.

"O que há de errado, Lex?" (Mizuha)
"... Lady Mizuha. Eu esperava deixar você descansar hoje" (Lex)
"Mais problemas? Onde está o zumbi?" (Mizuha)
"Não há zumbi, mas... o assunto não é totalmente diferente de você, minha senhorita", Lex parece hesitante em discutir isso comigo. "Por favor, permita-me receber permissão de Sua Majestade antes de divulgar os detalhes" (Lex)


◆◆◆◆◆



"Eu vim por sua convocação, Sua Majestade" (Lex)
"É bom ver você, Lex. Obrigado por ter vindo também, Sacerdotisa Sagrada Mizuha" (Rei)

Lex me trouxe para o escritório particular do rei. Quando pedi a ele para explicar o que está acontecendo, ele me disse que eu precisava ouvir isso diretamente do rei. Cia e Nady estão presentes conosco também.
O escritório está repleto de móveis simples, porém luxuosos. Faltam os floreios bombásticos da sala de audiências real. Graças a isso, meus nervos não estão me afetando. Outro grande motivo pelo qual não estou mais nervosa é porque me encontrei com Sua Majestade muitas vezes dentro do castelo, desde que resgatei ele e sua esposa.
Nos três meses desde então, ele se recuperou completamente e sua pele recuperou um brilho saudável. Ele é uma raposa prateada com boa aparência - posso facilmente imaginá-lo se tornando um ator que sempre ganha o papel de rei em dramas de época, se vivesse na Terra. Eu entendo por que ele tem fãs fanáticas, mas a Jela levou sua obsessão longe demais ao iniciar o apocalipse zumbi apenas para tê-lo.

"Tem certeza de que não se importa em me dizer?", eu pergunto, fazendo uma reverência como a Cia me ensinou.
"Está bem. Você não deixa de se envolvida neste assunto" (Rei)

Lex disse a mesma coisa antes. É essa a forma indireta de dizer que tem algo a ver comigo?

A expressão dura do rei suaviza instantaneamente quando ele vê a Cia fazendo uma reverência ao meu lado. "Vejo que você está com a Sacerdotisa Sagrada de novo, Cia" (Rei)
"Sim, Pai. Já ia tomar chá com as meninas", responde Cia, olhando de mim para a Nady.
"Interessante. Não esperava que chegasse o dia em que veria Lucors na capital", ele parece surpreso por ver a Nady.
"Ei, Cia?", eu sussurro. "Os Lucors são tão raros assim?" (Cia)
"Eles são. Os Lucors vivem tipicamente nas florestas e raramente se mostram em lugares com muita gente como a capital", inquieta e desconfortável, Nady murmura, " Posso ir embora se for um incômodo", suas orelhas e cauda caem em uníssono.
"Fique. Posso perguntar seu nome?", Sua Majestade pergunta.
"Eu sou Nady Ol Theos La Quim Rom Lucor" (Nady)
"Oh? Então você é a filha do Theos?", um sorriso encantado surge no rosto bonito do rei. Ele não só ficou surpreso com o nome longo dela, mas também determinou o nome de seu pai a partir dele. Isso é um rei para você.
"Você conhece meu pai?" (Nady)
"Claro que o conheço. Afinal, ele é o chefe dos Lucors" (Rei)

Parece que o rei e o pai da Nady são conhecidos. Então, se o pai da Nady é o Lucor Chefe, então...

"Espere, você é a filha do chefe, Nady?!", eu grito um pouco mais alto do que pretendia.
"S-Sim", ela vacila.

Eu não tinha ideia, embora sejamos amigas. Quero dizer, claro, acabamos de nos tornar amigas, então, obviamente, eu não poderia saber, mas ainda assim. Eu não posso deixar de ficar um pouco chocada com isso.
Minhas amigas são uma princesa e a filha de um chefe. Eu sou apenas uma estudante normal cercada pelas filhas do país e líderes tribais. Tenho meu título de Sacerdotisa, mas foi algo que adquiri, não algo que tenha nascido para isso. Não vou começar a agir de forma diferente com elas neste ponto do jogo, mas é outro lembrete do tipo de pessoas incríveis com quem saio.

"Você pode nos contar o que aconteceu agora, pai?" (Cia)
"Muito bem. Alguém de Torstana estava entre as pessoas que a Sacerdotisa Mizuha salvou durante a última expedição" (Rei)

Se não me falha a memória, Torstana é o reino vizinho de Reino Grantz. Lembro-me de ouvir que eles estavam em guerra com um país chamado Ladan.

"Você está falando do Senhor Kodbyen?", Nady pergunta.
"Eu estou", reconhece Sua Majestade.
"Conhece ele, Nady?" (Mizuha)
"Sim. Ele é um comerciante que costuma viajar entre minha aldeia e Cladorca" (Nady)
"Ele é um comerciante viajante, então? O que é Cladorca?" (Mizuha)
"É a maior cidade comercial de Torstana, perto de Grantz. Embora seja mais como uma fortaleza cercada por uma cordilheira" (Nady)

Parece certo que uma cidade fronteiriça funcione como uma fortaleza. Em qualquer caso, não vejo grande problema com este comerciante sendo de Torstana.

"Por que esse comerciante de Torstana é um problema?", eu pergunto, exortando o rei a continuar.
"Ele me implorou para que a Sacerdotisa Sagrada purifique sua pátria" (Rei)
"Aah. Agora eu entendi" (Mizuha)

Definitivamente tem algo a ver comigo então. Ou melhor, esta é uma conversa que não pode continuar sem minha contribuição.

"Eu recusei" (Rei)
"Por que...?" (Mizuha)
"Como você sabe, Torstana guerreou com Ladan por anos, criando o caos no mundo. Deusa Sadia deixou claro que a guerra deles trouxe o Djinn das Trevas para cima de nós. Não devemos purificar esses países vis", declara Sua Majestade.

Eu entendo a lógica por trás de não querer ajudá-los. Se purificarmos Torstana, eventualmente teremos que fazer o mesmo por Ladan. Assim que os dois reinos estiverem de volta, eles provavelmente retomarão a guerra.
Pior ainda, Torstana pode até nos impedir de purificar Ladan. Ou, se eles derem um passo adiante, eles podem muito bem atacar Grantz com Ladan fora de cena. Não há fim para os riscos potenciais. Mas estamos falando principalmente de outros seres humanos.

"Você pretende deixá-los como zumbis para sempre?", eu pergunto abertamente.
"Isso depende...", Sua Majestade diz evasivamente. Ele está sujeito a várias obrigações como rei de uma nação.
"Lady Mizuha", Lex avisa, tentando me impedir de pressionar o assunto.
Eu, no entanto, não escondo o que penso. "Para ser honesta com você, quando vi pela primeira vez as altas muralhas que cercam esta cidade, fui contra purificá-la porque não queria ter nada a ver com um reino em guerra. Minha impressão inicial estava errada. Não podemos deixar um reino inteiro cheio de zumbis ser"

Os zumbis apodrecem a terra em que estão e tudo com que entram em contato. Em outras palavras, enquanto os zumbis existirem, a ameaça de decadência nunca deixará o mundo.

"Prometi a Deusa Sadia que ajudarei na purificação do mundo inteiro, não de um reino apenas", eu friso.
"Eu também acredito que deveria ser feito algum dia. Porém... peço que espere por enquanto", pede o rei, a cara dura.

No início, vi promessa em suas palavras, até que percebi que 【algum dia】 é uma palavra que os pais costumam usar para apaziguar os filhos por coisas que eles nunca pretendem fazer.

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