- Capítulo 21

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O Futuro das Filhas




A manutenção em geral das armas com melhorias acrescentadas através de magia, comumente conhecidas como armas mágicas, requer conhecimento avançado e habilidade.
Se for só remover o cabo da espada para lavar o sangue, então isso pode ser feito por qualquer aventureiro ordinário. Mas para afiar imaculadamente as armas, sem deixar uma única dobra ou corte na lâmina, é melhor deixar para um ferreiro.
Além disso, o número de ferreiros que realmente tem a experiencia necessária para trabalhar com metais preciosos e encantamentos mágicos para preservar a arma mágica são poucos, então as pessoas passam a depender dos anões.

Shirley: “Você disse que a manutenção das minhas espadas estava terminada... Então, onde elas estão?”
Dimros: “Oh, só as pegue.”

O Anão que responde à pergunta da Shirley diretamente tem uma magnífica barba que cobre seu peito completamente... Dimros, sem tirar seus olhos da espada em suas mãos, acena com a cabeça em direção às espadas retas vermelha e azul.
Elas vêm de tempos imemoriais. Os dois pilares da nação que suportavam um governo tirano no tempo dos deuses, essas espadas que protegeram essa cidade fronteiriça da fúria do Dragão Rei foram desenterradas de seu local original na capital daquele país e seu brilho de joia é completamente diferente do aço.
A protetora da nação [Cidadela Azul do País Ig-Alima] e o símbolo da autoridade da nação [Fortaleza Vermelha da Fé Sul-Sagana]. Shirley da às duas espadas com essa descrição insculpidas nelas um leve balançar, e as retorna à caixa de ferramentas satisfeita.

Dimros: “Caramba, trazer espadas magicas tão problemáticas... Como ocê espera que eu termine qualquer outro trabalho hoje, ein?”
Shirley: “Eu estou te pagando, então não está tudo bem?”
Dimros: “Esse não é o ponto! Ocê tem ideia de quão difícil foi!?”

Se você está tentando se tornar um ferreiro mestre, conhecimento mágico é uma habilidade essencial. Ultimamente, armas mágicas com qualidade de [nunca quebrar em batalha] se tornaram muito comuns e se eventualmente tais armas precisarem de manutenção, um ferreiro precisa da habilidade para reencantar a lâmina novamente depois de remonta-la.
No entanto, isso só é verdade para armas mágicas com efeitos simples, quando se trata daquelas armas raras com muitos efeitos, um trabalho extremamente delicado é necessário para não adulterar os encantamentos existentes durante a afiação ou modificação.
De tal forma, manter armas mágicas de primeira linha é um processo extremamente difícil e que leva muito tempo.
Graças ao Dimros e os outros ferreiros mestres que criaram todas essas armas, a quantidade de manutenção que eles precisam fazer aumenta a cada dia.
Uma arma, uma vez usada, necessitará de uma manutenção cuidadosa para continuar funcionando de acordo. Isso se aplica a todas as armas, até mesmo às espadas mágicas com qualidade inquebrável.
Não importa que você não consiga [quebrar], se não tiver a manutenção adequada e ocorrer algum tipo de defeito em batalha, isso não será mais uma simples piada.
Durante a Guerra dos Dragões, aventureiros inundaram todos os ferreiros, comprando armas e fazendo pedidos para trabalhos de manutenção. Somente os artesãos mais fortes, como o Dimros, ainda continuaram de pé, o resto está balançando para frente e para trás cobertos por um cobertor em seus quartos.

Dimros: “Não se preocupe comigo, embora ocê tenha me obrigado a trabalhar em armas feitas de Oricalco e Aço Flamejante, que já são quase indestrutíveis, e então ocê quer que eu coloque encantamentos anti-quebra ainda mais fortes, ocê está me dando muito trabalho.”

Normalmente, armas mágicas são feitas de Mithril, um raro, mas leve, metal que conduz poder mágico... Porém, existem outros minérios ainda mais raros do que Mithril pelo mundo, e são esses os usados para criar espadas que passarão pelas gerações em lendas e canções.
Esses metais místicos são extremamente maleáveis, ao mesmo tempo que mantém a sua força. Como o Aço Flamejante, que é capaz de absorver energia sem forma, armas e armaduras feitas de materiais como esse contém propriedades especiais que vão além do que se pode esperar do Mithril ou do Aço. É necessário um artesão extremamente talentoso para fazer a manutenção de tal equipamento, imagine para forjá-los.
Portanto, é inevitável que Dimros seja o único ferreiro nessa cidade fronteiriça habilidoso o bastante para cuidar de ambas Ig-Alima e Sul-Sagana.

Shirley: “O esforço vale a pena. Não tem nada de errado em eu querer que minhas armas não quebrem não importa o que, não é?”
Dimros: “Yeah, yeah, eu sei. Mas ocê deveria cuidar melhor delas. Usar as mesmas armas para lutar contra um Dragão por um dia inteiro, não importa o quão boas elas sejam, elas eventualmente irão rachar, sabia?”

É um encantamento mágico, não algum tipo de milagre. Além do que, alguns inimigos tem o poder de quebrar encantamentos.
Se um monstro com esse poder também for inteligente, isso seria um grande problema. O Dragão Rei conhecido como Beowulf que Shirley derrotou já havia enlouquecido, mas isso é uma exceção à regra, se ela enfrentasse qualquer outro Dragão Rei, é possível que os aventureiros a acompanhando tivessem sofrido casualidades ainda piores.

Shirley: (Eu realmente ainda tenho um longo caminho a percorrer.)

De agora em diante, ao invés de só se forcar em cortar a calamidade em duas, Shirley tentará seriamente evitar danificar essas duas espadas no processo.

Shirley: “Diga-se de passagem... O que você está fazendo aqui Tio?”
Tio: “... Eu fui descoberta.”

Enquanto tira a teia de aranha do seu cabelo cheio de poeira, uma de suas amadas filhas surge das sombras da loja e Shirley quase suspira.
Embora pareça que Sophie e Tio estejam sempre grudadas por serem irmãs tão próximas, elas não estão coladas uma a outra todo o tempo.
Quando Tio sai sozinha dessa forma, Shirley sabe (por observá-la de longe) que ela frequentemente visita lugares que aventureiros tendem a frequentar, algo que a deixa em conflito.

Shirley: “Eu não acho que tenha muitas coisas para você aqui, e mesmo se tivesse, não acho que te dei trocados o suficiente para você comprar qualquer coisa desse lugar.”

Os itens em exibição nas paredes e prateleiras são muito comuns entre os aventureiros, mas são itens caros para pessoas comuns. No entanto, Tio não parece se importar com isso.

Tio: “Mm... Mas olhar é de graça.”
Shirley: “Mesmo que isso seja verdade... Se você só quer ir ver as vitrines, por que não ir a lojas vendendo acessórios?”
Tio: “?”

Tio inclina sua cabeça para o lado. Aparentemente ela não tem interesse em acessórios como as outras garotas da sua idade.
Em vez disso, ela está mais interessada na escura e empoeirada loja do grosseiro ferreiro. Talvez se ela fosse um garoto adolescente isso não a incomodaria muito, mas ela não consegue deixar de ficar preocupada com sua garota de 10 anos visitando lugares como esse.

Shirley: (Se você dissesse que quer ser uma aventureira, o que eu faria...?)

Ela tem estado mais curiosa desde que a Shirley derrotou o Dragão Rei, mas a Tio estar tão interessada em aventureiros é uma coisa boa ou ruim?
O trabalho de aventureiro é difícil e perigoso. Muitos deveriam se considerar sortudos por se aposentar jovens devido a uma ferida, Shirley sabe muito bem que muitos encontraram destinos muito piores.
Esse tipo de perigo é algo que Tio deveria saber muito bem ao viver junto de sua irmã e mãe em uma pousada cheia de aventureiros, ouvindo suas histórias com aqueles olhos dela iluminados, mas mesmo assim ela ainda vê algo que a faz querer seguir por esse caminho?
...Ela ainda está profundamente preocupada com isso, mas nos últimos anos, isso é algo que a Shirley não pode mais negar.

Tio: “Além disso, eu não sou a única que está interessada.”
Shirley: “O qu-!?”
Sophie: “Oh? Mamãe e Tio?”

Uma intuição que se desenvolveu depois de muitas batalhas. O sensor de filhas daquela mãe imediatamente detecta a presença da sua filha e ela se vira para olhar assim que Sophie entra casualmente na loja do ferreiro.

Shirley: “Sophie... até você?”
Tio: “Mm. Recentemente ela tem estado interessada em varinhas mágicas e coisas assim.”
Sophie: “Espere, Tio...!? Isso não era para ser um segredo!?”
Tio: “Mas nós já fomos descobertas.”

E assim, outra filha chega. Até mesmo a estudante de honra, Sophie, parece estar profundamente interessada nos aventureiros ultimamente, talvez seja inevitável que ela compartilhe interesses com sua gêmea, da qual é tão próxima.
Assim como a Tio, Sophie também cresceu imersa nas histórias dos aventureiros, embora ela gostasse mais de lê-las em seus livros ilustrados. Portanto, mesmo que Sophie tenha um ar um pouco mais elegante sob si mesma, ela ainda tem uma visão estranhamente idealizada da desordenada Guilda de Aventureiros.
Na realidade, a Guilda está cheia de canalhas e malfeitores, porém a Shirley se preocupa de que suas filhas a associe com eles se contar a verdade, então ela nunca pode dizer nada.

Shirley: “Ouçam vocês duas. Eu vou lhes dizer isso agora: ser um aventureiro não é uma profissão fácil, e afinal, o que há de tão bom nesses aventureiros que vocês estão tão interessadas?”

Ainda assim, é trabalho da mãe se opor às suas filhas. Mesmo que elas a odeiem por isso, ela as prefere advertir agora do que ter que vê-las machucadas ou mortas depois.

Sophie: “Yeah... Eu sei o que você quer dizer mamãe.”

Contudo, as filhas que ela tanto ama parecem entender seu raciocínio.

Sophie: “Tipo, aqueles aventureiros da pousada só sabem ficar bêbados e lutar entre si mesmos por qualquer coisa.”
Tio: “Um deles até tentou dançar sem suas roupas na festa antes, e acabou espancado por uma aventureira.”
Shirley: “Ah...”

Aquela Shirley hostil que nunca apresentou suas filhas aos aventureiros da pousada, seja por bem ou por mal eles parecem ter deixado uma impressão de qualquer forma.
Se embebedando e brigando em plena luz do dia, não importa se eles são homens ou mulheres é fácil vê-los como pais parasitas.

Shirley: (Mais importante, eu tenho de ter certeza de encontrar e falar algumas palavras com o pervertido que tirou as roupas na frente das minhas filhas.)

Shirley seriamente faz uma nota mental.

Sophie: “E eu nunca vi, mas entendo que ser um aventureiro é perigoso.”
Shirley: “Então por que? Vocês deveriam trabalhar na cidade onde é muito mais seguro.”

Conforme sua mãe as olha de cima, Sophie e Tio olham de volta sinceramente.

Sophie: “Mas...”
Tio: “...Mm.”

Mesmo que seja um pouco embaraçoso ou difícil de dizer, elas a respondem.

Sophie: “Quando nós perguntamos aos aventureiros, eles disseram que o mundo lá fora é muito lindo... Eu acho que se pudéssemos ver algo assim com a mamãe, nós ficaríamos muito felizes.”
Shirley: “Uu...”

O som sai sem querer da sua boca. O oásis com uma nascente que brilha como uma joia na areia do deserto no longínquo Sudoeste, a cidade em ruínas suspensa nos céus, conectada à terra por uma única e longa videira, os magníficos templos construídos de cristais e gemas pelos sacerdotes anciões no tempo dos deuses... Se suas filhas falarem que querem explorar os mistérios do passado e escalar as estrelas junto com ela... Ela sente um pouco de cansaço em seu pé.

Tio: “Além disso... Eu quero me tornar forte e legal como a mamãe!”
Shirley: “Uuu...!”

Ela vaza mais uma vez. Não tem um único pai nesse mundo que ficaria infeliz por ser elogiado por seus filhos. Ainda mais se for um pai amoroso como ela.
Shirley tenta não demonstrar isso em seu rosto, mas seu coração está dividido entre manter suas filhas a salvo e deixá-las escolher seu próprio futuro. Ah... conforme esse conflito rodopia dentro dela uma de mãos cobre seu rosto avermelhado e ela suspira.

Shirley: “...Honestamente, eu sou contra vocês se tornarem aventureiras. Esse mundo não é tão doce para que vocês possam desejar coisas felizes e elas se tornem verdade.”
Tio: “Mas...-” Shirley continua.
Shirley: “Contudo, quando vocês chegarem à idade adulta... Se conseguirem me provar que estão prontas, eu lhes darei suporte com tudo que tenho.”

Shirley cede aos sonhos das suas filhas, com condições. Se elas querem partir para uma profissão tão difícil, elas terão que escalar o muro que sua mãe preparará para elas- com isso, as faces da Sophie e da Tio se iluminam.

Sophie: “Sério!? Você tem certeza!?”
Shirley: “Só... Só não se esqueçam que vocês não passaram ainda. Então não tentem fazer loucuras como tentar lutar contra monstros antes de se tornarem adultas.”
Tio: “Então, o que podemos fazer para passar?”
Shirley: “Pensem nisso por conta própria. Esse é um dos desafios.”

Conhecimento é poder. Se elas conseguirem provar à Shirley que podem se tornar aventureiras que sempre colocam a segurança em primeiro lugar, então como uma mãe ela aceitará isso.

Shirley: “Porém, de agora em diante eu proíbo vocês de entrarem no ferreiro sem que eu esteja com vocês.”
Tio e Sophie: “Ehh....”
Shirley: “Vocês não vão conseguir me fazer ceder em relação a isso. O que aconteceria se uma arma caísse e vocês se machucassem?”

Sophie e Tio ainda são crianças. Existem certas coisas que ela tem de ser absolutamente firme para o bem delas.

Tio: “Então, como a mãe está aqui, nós ainda podemos dar uma olhada?”
Sophie: “Se você estiver saindo para um trabalho, então nós vamos embora...”
Shirley: “Não, está tudo vem, eu já terminei o que tinha de fazer por hoje.”

Assim que ela diz isso, ambas as garotas pegam uma arma. Não importa o que ela diga, essas duas ainda são filhas de uma aventureira, então é quase natural que elas se divirtam e brinquem entre as armas e armaduras como se estivessem em uma loja de brinquedos, mas quando ela pensa sobre os desejos dessas garotas se tornando realidade, aquele sentimento conflitante de antes não aparece.
Assistir a Sophie e a Tio se divertindo com as armas e imaginando seu futuro juntas, ela de repente se lembra das palavras da Canary.

-------------“Aprenda a amar suas aventuras garota.”

Uma aventura privada em família, só entre a mãe e suas filhas, nem mesmo os olhos da Shirley podem ver o que o futuro lhes reserva... Sendo esse o caso, para o bem delas, Shirley será o primeiro obstáculo em seus caminhos.
Se conseguirão ou não superar a Espada Branca Demoníaca e alcançar seus sonhos, só o tempo dirá.

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