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Prólogo






No maior continente conhecido há cinco nações independentes. O Reino, O Império, O Ducado, O Teocrático e A Terra dos Demônios. E é no Império que acontece o seguinte.
Com uma rajada de vento, a espada ornamentada desenha uma trajetória como a de uma flor desabrochando.
Em um jardim com um pavilhão luxuoso no centro, uma jovem moça com um longo e vermelho rabo de cavalo dança com sua espada, girando e virando no formato de uma rosa.
A filha do Marquês Regnard, cujo território se encontra na parte Oriental do Império, Lumiliana, é uma forte garota de 17 anos, que serve como cavaleira diretamente à Princesa Imperial, uma rara honra para uma mulher.
Devido a aqueles obstinados olhos vermelhos que mantém muitos homens afastados, ela possui uma estranha atmosfera de força resoluta e ingenuidade juvenil.

Empregada: “Milady, eu lhe trouxe um pouco de refresco.”
Lumiliana: “Mm. Obrigada.”

Lumiliana pega o copo de água que a empregada trouxe em uma bandeja e bebe em um só gole.
Conforme a gelada água se espalha pelo seu corpo que se tornou superaquecido durante o exercício, ela embainha a espada encantada, que é uma herança de família, e limpa o suor da sua testa com uma toalha.

Lumiliana: “Onde está a Sua Majestade agora?”
Empregada: “Ela está lendo na biblioteca nesse momento. Quando levei chá a não muito tempo atrás, ela ainda tinha várias dúzias de documentos sobrando, então ela pode levar algum tempo.”
Lumiliana: “Okay, entendi.”

O Império está atualmente tumultuado. Sete anos atrás o Príncipe Herdeiro, o filho mais velho do Imperador, herdou o trono aos 23 anos, e desde então medidas fiscais opressivas que exploram as pessoas comuns têm gradualmente aumentado.
Boatos dizem que a causa é a esposa do atual Imperador, a filha do Duque de Earlgrey. Ela vive uma vida de luxuosa, durante o dia ela recebe presentes de joias e vestidos estrangeiros e a noite ela organiza bailes e festas extravagantes. Acredita-se que a política tirana de taxas é o que está pagando por tudo isso.
Para reverter a sorte decadente do Império, a Princesa Imperial, irmã do Imperador, mestre e amiga próxima de mesma idade da Lumiliana, está atualmente no território de Regnard para juntar aliados para uma Rebelião com o intuito de destronar seu irmão.
Para poder salvar as pessoas que estão sofrendo nesses tempos difíceis, a Princesa não se importa se a Casa Imperial a que pertence perca totalmente o poder no processo da revolta.
Para poder proteger tal nobre e justo Lorde, Lumiliana arriscará seu corpo e vida. Com tal determinação queimando dentro dela, a jovem espadachim que tem um estimado sonho de se tornar uma cavaleira treina o quanto o tempo permite.

Empregada: “Parando para pensar, Milady, você ouviu falar dela? A história sobre a aventureira que está atualmente ativa no Reino.”
Lumiliana: “Uma aventureira?”

Lumiliana ergue uma das sobrancelhas.
Ela ouviu histórias sobre o [Demônio de Cabelos Brancos] que foi a ruina dos nobres no passado, e claro, ela sabe sobre os rumores da [Bruxa Dourada] que fundou a Guilda de Aventureiros.
Diferentemente da maioria da Aristocracia Imperial, ela não pensa sobre o Demônio de Cabelos Brancos como tal. Em vez disso, ela o vê mais como um herói que acabou com o sistema dominante da nobre que brutalmente oprimia as classes baixas.
No entanto, ela não pode dizer o mesmo da Bruxa Dourada. Embora nunca tenha se encontrado com a mulher pessoalmente, as histórias sobre a Bruxa usando sua poderosa feitiçaria e força financeira para causar todos os tipos de problemas são famosas por todo o continente.
Além disso, não é errado dizer que essa Bruxa criou o conceito de aventureiros. Fora das bordas do Império, na fronteira de um país estrangeiro existem numerosas Guildas de Aventureiros, mas Lumiliana só consegue vê-los como lugares de encontro para canalhas armados que não levantariam um único dedo para alguém se não for por dinheiro.
Rudes e gananciosos, esses guerreiros heterodoxos nunca chegarão ao nível de um verdadeiro e nobre cavaleiro. Embora ela entenda a demanda por seus serviços tendo já participado de várias exterminações de monstros, cada encontro que teve com esses aventureiros foi extremamente desagradável, então ela decidiu que nunca dependerá da assistência deles.

Empregada: “Dos três Dragões Rei que atacaram o Reino, aparentemente a cabeça de um deles foi arrancada por uma única aventureira em um combate um contra um.”
Lumiliana: “O que foi que você disse!?”

Os Dragões Rei são o tipo de Dragão mais poderoso que ela conhece, com só oito existindo no mundo. Dos três que atacaram o Reino de diferentes direções, dois deles foram repelidos pela Guilda de Aventureiros, e de acordo com a história, o terceiro caiu para uma única aventureira.
Matar um Dragão é um feito incrível tanto para aventureiros quanto cavaleiros. Lumiliana não pode esconder sua surpresa ao saber que uma aventureira conseguiu derrotar um Dragão Rei sozinha.

Empregada: “Acredito que seja... [Espada Branca Demoníaca] ou algo nesse sentido, é o nome da mulher de cabelos brancos que derrotou aquele Dragão.”
Lumiliana: “Você disse [Princesa da Espada]?”

Parece que um grande mal-entendido ocorreu.
O que Lumiliana está se referindo é o título garantido ao vencedor do torneio anual de artes marciais feito na capital para determinar a cavaleira feminina que terá a honra de servir diretamente a Princesa Imperial, a [Princesa da Espada].
Embora não tenha certeza se é próprio para uma mulher nobre se chamar de princesa, ela tem muito orgulho no título.
Para uma mulher aventureira copiar o título que tanto ama, e conseguir tamanhos feitos com ele, ela se sente um pouco indignada.

Empregada: “Ainda assim, uma espadachim tão incrível assim nunca foi falada no Império, não é estranho?”
Lumiliana: “Nem tanto. Ela é uma aventureira afinal.”

A reputação dos aventureiros é de certa forma espalhada de um aventureiro a outros. Como existem poucos aventureiros no Império, naturalmente as notícias dos seus feitos viajam lentamente.
Inevitavelmente, as façanhas dos aventureiros de ranque S circulam, mas a espadachim em questão ainda permanece como uma ranque B sem ser promovida.

Empregada: “Pelo que os rumores dizem, ela parece ter uma beleza estonteante, e tem um olho azul e o outro vermelho.”

Os mesmos olhos que o Demônio de Cabelos Brancos. Lumiliana se encontra cada vez mais interessada na história sendo contada por sua empregada de longa data.
A espadachim mais forte do Reino contra a cavaleira mais forte do Império... Mesmo que ela seja só uma aventureira, Lumiliana se anima com o pensamento de tal confronto.

???: “Hey... Realmente há uma mulher com tamanha beleza, cabelos brancos e olhos diferentes no Reino...?”
Lumiliana: “Sua Majestade?”

Ali está sua mestra, com uma voz trêmula e aqueles estonteantes olhos azuis bem abertos, seus longos cabelos loiros balançando com a brisa.

Princesa: “Por acaso, o nome dessa pessoa é...”


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Mudando nossa visão para a capital Imperial, em uma casa de campo luxuosa, construída nas terras do Palácio Imperial, uma mulher de cabelo loiro rosado se aproximando dos seus 30s bebe da sua xícara de chá com mau-humor.
É a verdadeira princesa do atual Imperador, Imperatriz Alice Ragdoll. Originalmente a segunda filha do prestigioso Duque de Earlgrey, 11 anos atrás essa mulher se casou com o príncipe depois de ter sua irmã mais velha arrastada para fora do tribunal e aprisionada.
Sua real face, que uma vez podia ser descrita como amável, envelheceu como leite ao se tornar mais velha. Para lutar contra a inevitável maré do tempo, ela aplica grandes quantidades de maquiagem.

Alice: “Por que as coisas tem que ser dessa forma...? Todo o resto... Todo o resto está indo tão bem!”

Alice bate sua xícara no pires com um barulho.
Através de um imenso esforço, ela tomou a mão de seu amado Imperador e se tornou parte da família Imperial. Além de seu marido, muitas mulheres se devotam completamente a ela, e ela tem o apoio de sua ainda poderosa família.
Contudo, qual é a única coisa que ameaça tirar todo seu prestígio?

Alice: “Uma criança... Se eu tivesse uma criança, minha posição seria sólida como uma rocha...!”

Uma doença congênita a deixou infértil. Aos olhos do Imperador que deve ter um herdeiro, isso é uma falha gritante.
Embora o Imperador ainda ame a Alice, aqueles nobres manipuladores sussurraram em seus ouvidos que estar casado com uma mulher estéril de 29 anos pode deixar o Império em perigo no futuro, e o aconselharam a se divorciar para se casar com uma concubina.
Até mesmo sua cunhada idiota está tentante remover a Alice da família Real por esse motivo.
De fato, muitas das pessoas que estavam ao seu lado 11 anos atrás quando ela teve sua irmã arrastada para fora da corte estão começando a ir para o lado da facção da Princesa Imperial.
Entre o Imperador e a Princesa Imperial, ela se pergunta quem realmente tem mais aliados.

Albert: “Algo errado Alice? Por que você levanta sua voz assim?”
Alice: “Sr. Albert...”

É Albert Ragdoll, o atual Imperador e marido da Alice, que chama sua esposa em um tom preocupado.
Deixando de lado o fato de ser mais velho que a Alice, que já começou a desenvolver rugas, talvez seja o privilégio de ser da realeza que permitiu Albert manter seu charme elegante mesmo em sua idade.

Alice: “Falando a verdade, eu... Há muitos que duvidam da minha aptidão para ser sua Imperatriz já que não posso produzir um herdeiro... Se as coisas continuarem dessa forma, me pergunto se não seria melhor eu sumir antes de causar mais problemas ao Sr. Albert...”
Albert: “Oh, minha pobre e doce Alice. Não se preocupe, se realmente existem tais patifes que procuram menosprezá-la, eu os mandarei para longe!”

Tendo se tornado um homem muito mais manso e modesto à medida que envelheceu, Albert gentilmente abraça sua esposa para confortá-la.
Parece que seu marido não mudou nada em alguns aspectos. Seu sentimento constante de precisar proteger qualquer donzela que mostre lágrimas de crocodilo em sua frente ainda permanece, ele realmente é um homem fácil de se lidar.
Ao manter as pessoas que tem problemas com seu casamente afastados dessa maneira, sem perceber que sua base de poder está lentamente desmoronando, o Imperador e a Imperatriz podem ignorar o mundo político e focar sua atenção em seu amor.
Conforme a noite se aproxima, Albert fala gentilmente à Alice que está deitada ao seu lado na cama.



Albert: “Alice, você não precisa se preocupar sobre filhos.”
Alice: “Eh?”
Albert: “Eu estava investigando o caso recente onde o Reino foi atacado por Dragões, e coincidentemente descobri que, surpreendentemente, a Shirley parece ainda estar viva.”

Quando ele cita esse nome que ela não ouve a uma década, a consciência dela que até agora está fervendo em frustração congela completamente.
Sua odiosa irmã mais velha, que caiu em desgraça, sofreu uma tortura insuportável e acabou em uma forma distorcida e horrível. Embora o carcereiro tenha mentido sobre como todas as suas feridas haviam milagrosamente se curado, Alice assumiu que ela havia simplesmente morrido em uma vala qualquer depois de escapar da prisão, mas aparentemente ela está vivendo no Reino.

Albert: “Eu procurei um pouco mais, e aparentemente ela tem gêmeas de 10 anos de idade.”
Alice: “10 anos... você não quer dizer que...”
Albert: “Ah. Se você considerar o tempo, parece que muito provavelmente eu sou o pai.”

Uma névoa negra agita o coração da Alice.
Mesmo que ela não possa gerar uma criança, ela ainda vive uma vida feliz ao lado do seu Imperador, mas agora sua irmã mais velha que sempre a menosprezou aparentemente deu luz às crianças do Albert e quer esmagar a felicidade que ela se esforçou tanto para conseguir.
Enquanto os olhos de sua esposa fervem com uma fúria invejosa em direção a sua irmã mais velha que tem uma coisa que ela não tem, Albert fala completamente ignorante aos seus sentimentos.

Albert: “Então, o que eu estava pensando é... E se eu arranjasse para trazer uma das filhas de volta para ser minha herdeira ao trono, então você não teria que se preocupar em providenciar um sucessor, não é?”


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Canary: “E então? A limpeza do conflito contra os Dragões Rei está completa, hm~?”

Em outro lugar, dessa vez na sala clerical do castelo Real do Reino. Um membro da família demoníaca com dois chifres pretos e cabelos loiros que se estendem até seus tornozelos, Canary, que age sob o nome de [Bruxa Dourada] senta em uma cadeira com um sorriso malicioso em seu rosto, enquanto ela observa o Rei lutar contra a pilha crescente de papéis em sua mesa.

Rei: “Ahh... As avaliações pós-batalha que você tanto exigia são ambos relatos de vitória, confusão desnecessária e caos foram suprimidos o máximo possível... De vez em quando eu queria que você não empurrasse tais trabalhos mundanos para mim.”
Canary: “Não é esse o privilégio do Rei? Os Reis e Nobres não são meramente os ajudantes do palco por trás do drama que é a nação?”

O homem de cabelos pretos no auge da sua vida consegue manter sua dignidade enquanto sorri ironicamente para ela. Ele é Edward Pendragon, o atual Rei.
Popularmente conhecido como o [Rei Leão Negro]. Assim como seus antepassados, ele tem mantido uma boa relação com a Bruxa Dourada, uma aliada de longa data do Reino.

Edward: “Isso me lembra, alguns dos soldados que enviei para investigar o campo de batalha voltarem com relatórios dizendo que uma aventureira lidou sozinha com o Dragão Rei, realmente há uma mulher conhecida como [Espada Branca Demoníaca]?
Canary: “Por mais coincidência que pareça, você é um conhecido dela.”
Edward: “Oh? Quando perguntei sobre o passado dela, a resposta que obtive me fez duvidar dos meus ouvidos.”

Este sábio Rei ainda se lembra vividamente... A noite em que ele compareceu a um baile no Império e trocou palavras com aquela pessoa.
Cabelos brancos que se perderiam em meio a neve, e uma face tão linda que o fez duvidar se ela era realmente desse mundo. Os olhos da mulher brilhavam vermelho e azul como se fossem pedras preciosas enquanto estava de braço dado com seu noivo, irradiando felicidade.
Edward que ama ternamente sua própria esposa podia entender o quão honestos eram os sentimentos daquela garota, o que o fez se entristecer muito quando soube o que havia acontecido com ela devido às ações injustas do Príncipe. E agora ele descobre que ela está vivendo alegremente com suas duas filhas mesmo seguindo na difícil profissão de aventureira.
Isso lhe deixou verdadeiramente feliz tanto como Rei quanto como pessoa.

Edward: “Canary, sobre a cerimônia de comemoração para os aventureiros que se juntaram nas batalhas contra os Dragões Rei, quantos expressaram interesse em participar?”
Canary: “Ah, você deveria dar uma olhada nisso.”

Canary o entrega uma lista do aventureiros que lutaram contra os Dragões que se aproximaram de três ângulos.
Edward olha para a lista, observando os nomes que foram riscados e os que não foram, e levanta uma sobrancelha.

Edward: “Muito menos do que pensei... Nem mesmo 10 pessoas? Eu deveria considerar isso minha falta de prestígio?”
Canary: “Aventureiros são pessoas que abominam tais formalidade. Em vez disso, aqueles que expressaram interesse podem ser considerados estranhos pelo resto da Guilda, hm~?”
Edward: “Pelo bem do país, eu ainda devo recompensá-los de alguma maneira... e Canary, você já usou a resposta fácil que é o dinheiro com a sua recompensa. O que eu deveria fazer?”
Canary: “Por que não fazer um banquete? Isso seria muito mais apropriado do que receber algum tipo de bugiganga como uma medalha em uma cerimônia.”

O Rei seriamente considera a sugestão da Canary, que ri do fundo do seu coração. Enquanto ele olha para a lista novamente e percebe que o nome da pessoa que havia despertado seu interesse está riscado, Edward suspira.

Edward: “Ela não vai vir, vai? Minha esposa tem esperado encontra-la novamente a muito tempo... Deixando de lado o extermínio de Dragões, qualquer país adoraria ter uma pessoa tão talentosa empregada. Eu simplesmente tenho que fazê-la comparecer, há algo que eu possa fazer?”
Canary: “Bom... é impossível.”

A Bruxa sorri.

Canary: “Quando eu perguntei se ela gostaria de comparecer à sua pequena cerimônia, ela recusou dizendo que [Eu estarei ensinando minhas filhas como cozinhar cookies nesse dia]. Eu acho que você pode acabar sofrendo algumas coisas desagradáveis se tentar força-la a vir, não acha?”

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