- Capítulo 11

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O Primeiro Ato do Acampamento




Shirley: “Achoo!”

Um espirro fofo.
Há uma velha lenda que diz que um espirro é sinal de que alguém distante está falando de você, mas Shirley não acredita nisso.
Embora, por alguma razão, ela tem tido um mal pressentimento pela última meia hora. Não tem base nenhuma, mas é como se tivesse uma filha em casa que está sofrendo para estudar para um teste surpresa sem sua mãe para ajudá-la... Esse tipo de mau pressentimento.

Shirley: (Kuh... Eu preciso voltar para casa agora mesmo... Não, espere, pode ser um alarme falso... Uu, o que eu devo fazer!?)

Shirley olha para cima para os céus, com uma expressão preocupada em seu rosto, enquanto enche seu cantil no rio.

Kyle: (Shirley está com uma expressão tão dolorosa... Deve ser alguma preocupação profunda que eu nem mesmo conseguiria começar a entender.)
Asterios: “Vocês dois, nós estamos prontos.”

Asterios fez um círculo com pedras do tamanho de um punho.

Leia: “Hey! Isto está bom o suficiente para a comida seca!?”

Misturando vegetais, batatas e feijões juntos, Leia pergunta sobre o tempero.

Cudd: “Uu... Eu não me sinto bem... Acho que vou vomitar...”

Cudd está deitado no chão com um rosto esverdeado, com sua cabeça descansando em sua mochila.

Asterios: “Esse tanto vai dar. Vamos começar a cozinhar.”

Eles viajaram o dia inteiro sem nenhuma pausa, mas agora eles estão acampando em uma clareira, com a Mina Jewelsaad à vista.
A noite é seu inimigo. Eles decidiram acampar aqui durante a noite, já que tentar atacar a Mina nessa escuridão seria idiotice.
Se sentando próximo à Rangitz, o Dragão que os levou por todo esse caminho e que está mastigando uma misto de carne e feno, Kyle começa a ascender uma fogueira com duas pederneiras, assim como Asterios o ensinou.

Leia: “Você tomou alguma pancada ou contusão durante a viajem Kyle?”
Kyle: “Não... pelo menos não ao ponto de ser algo que vai me atrasar.”

Ele disse isso, mas sua traseira sofreu uma surra tão grande andando no vagão que ele está disposto a achar algo para usar como almofada na próxima vez.

Cudd: “Ah... aquele remédio finalmente fez efeito...”
Leia: “Ahahaha, caaalma lá! Você ainda parece um pouco grogue, não acha?”
Cudd: “Cala a boca, sua pirralha de merda...!”

Em adição à dor em sua retaguarda, Cudd também teve uma dose desagradável de enjoo. Evidenciado pela pouca força em sua voz enquanto ele tenta retrucar a Leia.
O remédio finalmente fez efeito o suficiente para que consiga ao menos comer, mas ainda vai levar algum tempo até que ele se recupere completamente.

Cudd: “Mas não é estranho...? Por que só eu e o Kyle nos machucamos enquanto vocês estão todos bem...?”
Kyle: “Yeah... Digo, eu até entendo o Asterios estar vem, mas a Leia e a Shirley?”
Shirley: “Eu coloquei uma almofada antes.”
Leia: “Eu flutuei o tempo todo. De jeito nenhum eu ia sentar normalmente como vagão balançando daquele jeito.”

Parece que essas duas tomaram medidas adequadas, apesar do quão louca foi a situação.
Para os dois que simplesmente gritaram o caminho inteiro, não há muito que possam dizer sobre si mesmos.

Shirley: “De qualquer forma, vocês devem considerar isso um treino. Afinal, essa é uma equipe suposta a treinar novatos.”

Diz Shirley baixinho enquanto olha para a panela borbulhando em cima da fogueira.
A comida seca e a carne assada na panela, o cheiro dos ingredientes lentamente se fundindo é muito satisfatório.

Shirley: “Conforme vocês forem subindo nos ranques, haverá mais oportunidades para se viajar via Dragão. Eles são importantes para a jornada, mas sabia que viajar nas costas do Dragão é muito mais emocionante do que viajar no vagão?”

A aventureira veterana parece os ameaçar com um tom leve enquanto coloca um pouco mais de água na panela fervente, cobrindo-a novamente com a tampa em seguida.
Enquanto Kyle e Cudd olham para Shirley desacreditados, e os olhos de Leia brilham em curiosidade, Asterios ri por concordar com a Shirley.

Asterios: “Isso é verdade. Pode até ser para aventureiros e cavaleiros, mas se alguém inexperiente cair de um Dragão correndo por uma floresta ou voando pelo céu, ele estará em sérios apuros.”
Kyle: “Por favor, não nos agoure.”
Kyle e Cudd tremem só de pensar nisso.
Shirley: “Certo, está pronto.”
Kyle: “Oh, parece delicioso!”

Depois de cronometrar com precisão, Shirley tira a tampa da panela e adiciona o último toque com tempero antes de servir.

Shirley: “Tendo dito isso, tem carne nisto, vocês estão bem com isso, Asterios e Leia?”
Asterios: “Sim, não é um problema.”
Leia: “Eu estou bem já que não sou uma Elfa de sangue puro.”

Diferente dos Elfos puros que só comem plantas como se fossem animais pastando, alguns Homens-Fera e Meios-Elfos não tem problemas em comer carne como os Humanos.
Embora na maior parte do tempo eles tenham vegetais como parte principal da sua dieta, muitos Homens-Fera e Meios-Elfos gostam de carne.

Shirley: “Oh isto está delicioso. Eu não percebi o quão faminta eu estava.”

Ela normalmente se alimenta com pão ou rações durantes as aventuras, então isso é um mimo.
A sopa tem um gosto suave dos vegetais usados como base, pontuado pelo sutil sabor salgado da carne temperada.
Mesmo que já seja primavera, as noites ainda são frias, e os jovens aventureiros constantemente pedem por mais daquela aquecedora sopa até que a panela se esvazie.

Leia: “O que te fez querer ser uma aventureira em primeiro lugar Shirley?”

Assim que seus estômagos se enchem e começam a pensar sobre o sono, Leia pergunta à Shirley por curiosidade.

Shirley: “...Isso é algo que eu realmente tenho que responder?”
Leia: “Na verdade não, mas é algo que te incomoda? Eu só quero saber mais sobre você, já que nós estamos na mesma equipe e tudo mais.”

Mesmo que Shirley a encare, a alegre Meia-Elfa não parece se incomodar.
Seria fácil ficar calada nesse momento, mas isso pode causar um problema na equipe entre as duas.
Como se envenenada por aqueles curiosos olhos dourados, a Espada Branca Demoníaca que ficou isolada naquela guilda hostil resolve falar.

Shirley: “Não é nenhuma razão especial. Eu fiz isso para sustentar minhas duas filhas.”
Cudd: “Fi-Filhas!? Shirley, você é casada!?”
Kyle: “Sério!? Jovem assim!?”
Shirley: “Jovem... Eu sou uma mulher de meia idade que acabou de fazer 30, sabia. Ter filhos na minha idade não é algo estranho assim.”
Kyle: “É verdade, Shirley é Meio-Imortal...”

Kyle quase se esqueceu desse fato e também pensou que Shirley estava em seus 20 anos. Certamente, ter uma filha nessa idade não é estranho, mas por algum motivo isso faz um sentimento desconfortável revirar no peito do Kyle.

Asterios: “Um... Isso quer dizer que você tem um marido, Miss Shirley...?”
Shirley: “Não. Eu as criei sozinha e sem me casar, porquê... Bom... Houveram muitas circunstâncias.”

Dizendo isso, Shirley se recusa a dizer mais e se levanta.
Aquele sentimento em seu peito foi só a sua imaginação? É como se nunca tivesse existido depois de ela falar isso.

Shirley: “Está ficando tarde. Eu vou vigiar primeiro, mas antes, vou ir e espalhar o repelente em volta do acampamento.”
Asterios: “Okay, vamos deixar isso com você então.”

Enquanto Shirley sai com um frasco de fragrância feito para repelir monstros, Leia a observa sair e então fala suavemente.

Leia: “Quando se é Meio-Imortal, as suas feridas se regeneram rapidamente, não é? Isso significa que a Miss Shirley nunca tem que se preocupar com se machucar ou morrer durante as batalhas. Não é à toa que ela é famosa, fazendo tudo isso com um corpo que parece tão delicado.”
Cudd: “Idiooota. Não é um poder tão conveniente assim. Um Meio-Imortal é literalmente um Imortal incompleto. Parece que altura não é a única coisa que te falta, não é?”
Leia: “Hãããã!? Quem você está chamando de baixinha, seu boca de esgoto?”
Cudd: “Bwuh!? Vo-Você!? Me chutar na cara já é sacanagem!!”

Kyle quer interferir, mas Asterios o segura pelo ombro e simplesmente chacoalha a cabeça.
Nesse ponto, é melhor só deixá-los e ir dormir, parece ser o que ele quer dizer. No entanto, Kyle ainda está pensando sobre o que Cudd falou antes, e pergunta a Asterios sobre isso.

Kyle: “Hm, agora pouco o Cudd disse que pessoas Meio-Imortais são [Imortais incompletos] o que ele quis dizer com isso?”

Tecnicamente, qualquer criatura com inteligência suficientemente alta é conhecida por ter alcançado a Semi-Imortalidade, mas seus números entre os humanos ainda são extremamente baixos.
Por essa razão, existem muitas poucas pessoas que sabem dos exatos detalhes sobre essa condição, e Kyle está ansioso para saber mais sobre esse tipo de imortalidade.

Asterios: “Um Imortal incompleto... Bom, de certa forma é verdade. Eu nunca ouvi falar de nenhum [Imortal] que é verdadeiramente imortal, e Meio-Imortais são o mesmo. Eu já lutei contra criaturas Meio-Imortais antes, e minha conclusão foi de que se você destruir o cérebro, eles morrem como qualquer um.”

Asterios dá dois tapinhas em sua testa.
Um Meio-Imortal nascido da fusão da mente, corpo e alma não é capaz de se recuperar se tanto a mente quanto o corpo sofrerem um ataque direto no cérebro.
A teoria aceita é de que a capacidade regenerativa é perdida de o cérebro for danificado.

Asterios: “Sem contar que a própria habilidade regenerativa pode ser uma fraqueza por si só.”
Kyle: “Eh? O que você quer dizer? Não consigo ver nenhuma desvantagem em ter seu corpo regenerado.”
Asterios: “Cudd falou mais cedo, não existe nenhuma habilidade conveniente que simplesmente regenera partes do corpo e cura feridas indefinidamente. Toda essa cura gasta muita energia.”

Tanto energia física quanto mágica. Tanto o corpo quanto a mente são esgotados para regenerar... Mesmo que uma pessoa ordinária descubra o segredo da imortalidade, ele provavelmente não será capaz de regenerar um único dedo, muito menos um corpo inteiro do pescoço para baixo.

Asterios: “Essa regeneração forçada é o ponto fraco. Claro, está tudo bem se você conseguir acabar tudo com um único golpe, mas a fadiga vai se acumular rapidamente só de você simplesmente atacar suas partes não vitais uma atrás da outra, forçando a regeneração.”

Todos os monstros famosos tem suas franquezas, como a escama invertida para os Dragões ou a luz solar para os vampiros, mas é raro a sua força e fraqueza serem as mesmas, como um Meio-Imortal.

Asterios: “Claro, não estou dizendo que os Meio-Imortais são fracos. Eles normalmente ganham talentos incríveis ao despertar.”

Esses talentos são um tipo de habilidade sobrenatural que não depende do conhecimento sobre magia. Originalmente, Meio-Imortais acordam com olhos petrificantes como os basiliscos, e depois poderes únicos começam a aparecer.
Devido à sua força, eles são algumas vezes considerados e caçados como monstros, ainda mais porque esse poder tipicamente ultrapassa o limite do que a magia convencional pode oferecer.

Kyle: “Em outras palavras, para um Meio-Imortal, a habilidade de regenerar seu corpo é só de onde eles ganharam o apelido, o seu verdadeiro poder é muito mais do que um corpo que nunca envelhece.”
Asterios: “Eu já lutei contra um Meio-Imortal que conseguia conjurar e controlar chamas, me pergunto que tipo de talento a Shirley tem. Seja qual for, ela provavelmente não vai nos dizer.”

Kyle volta sua atenção para a direção em que Shirley saiu.
O que será que está na mente daquela espadachim solitária, que se debate para se equilibrar na fina linha entre Humano e monstro enquanto faz seu melhor para criar suas filhas?
Ele olha com uma sensação de tristeza. Enquanto o faz, seu peito começa a girar com sentimentos semelhantes.

Kyle: (Eu quero retribuir a ela de alguma forma... Mas o que eu posso fazer para ela...?)

Para poder perceber seus sentimentos por ela, ele precisa se tornar forte o suficiente para ser alguém que possa ficar lado a lado com ela. Mas esse sonho é alto como os céus e efêmero como uma estrela cadente.
Enquanto isso, Shirley está com seus próprios problemas.

Shirley: “Fuuu... Eu preciso recarregar minha energia de filhas.... Haa... Eu estou curada...”

Enquanto ela espalha a fragrância pelo acampamento, aquela mãe amorosa olha para a foto de suas filhas que ela escondeu em um relógio de bolso que ela mantém entre os seios, e suspira de alegria ao se recuperar completamente.

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